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Não se fala em outra coisa. Um novo imposto federal para financiar a saúde, chamado de Contribuição Interfederativa da Saúde (CIS). A motivação para a nova cobrança seria a dificuldade do governo para cobrir as despesas do próximo ano. O novo imposto seria cobrado sobre as transações bancárias, exatamente como a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, isso mesmo, a velha e conhecida CPMF.
O argumento do governo é de que com uma alíquota de pelo menos 0,38%, o último percentual da CPMF, que vigorou por 10 anos e acabou em 2007, um possível colapso no Sistema Único de Saúde (SUS) seria evitado. Pelos corredores do Congresso Nacional, a nova “contribuição” já foi apelidada de “projeto impeachment” de Dilma Rousseff, isso pelo burburinho e reações negativas que já provocou entre adversários, aliados e principalmente a população.
Parece um imposto que solucionará o problema da saúde pública no país, por que razão, então, um tributo tão simples, com resultados tão fantásticos, não é adotado em larga escala por outros países? Por que razão a CPMF não é um ovo de Colombo, do tipo “como não havia pensado nisso antes?”, e sim uma excentricidade que só é encontrada no Brasil. A resposta é simples: Porque esse imposto é, para não chamar de outra coisa, imoral!
Ao invés de cortar gastos absurdos que tem com a máquina pública, o governo quer aumentar a receita, impondo mais uma cobrança ao povo que já não tem de onde tirar dinheiro. As notícias diárias são sobre desvios de dinheiro jamais vistos, corrupção… Muita gente vivendo às custas do suor do cidadão. Então a corrupção ainda não foi debelada, pois o dinheiro destinado à saúde ainda não chega todo ao destino.
Ora, o brasileiro já suporta uma das maiores cargas tributárias do mundo em troca de péssimos serviços públicos. Atualmente, quase 36% de toda a riqueza produzida pela sociedade é consumida pelo governo. Nesta altura, aumentar impostos é punir o cidadão. Mais justo é cortar gorduras, diminuir o tamanho e o custo da máquina pública, acabar de vez com a corrupção, escolhendo gestores capazes de torná-la mais eficiente. Convém à população ficar atenta ao que vem sendo tramado nos corredores do poder. O ajuste pode ser feito por corte de gastos e não por aumento de impostos.

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