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Rondonópolis
 
 

Uma reflexão maior…

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Quem são? Por que elas abandonaram a casa, a família? Você também já se fez essas perguntas diante de moradores de rua? Um vereador de Rondonópolis decidiu se vestir de mendigo e perambular pelas ruas da cidade para ter contato direto com esse público. A ideia repercutiu, as opiniões se dividem entre apoiar e até acreditar que a ação não passou de demagogia. Colocar-se no lugar do outro é realmente fundamental para que possamos entender a situação e ajudá-lo sem ressalvas e sem medo? É necessário sentir na própria pele ou basta apenas olhar para o lado para ver o problema? Muita gente se perguntou. A lei prevê que organizações dos serviços da Assistência Social são responsáveis por criar programas destinados às pessoas em situação de rua. O município de Rondonópolis tem prestado essa assistência.
O próprio vereador Jailton do Pesque Pague declarou à reportagem do A TRIBUNA, após a sua experiência, que o município se tornou um atrativo para esse público e que na cidade impera o “turismo de rua”. O vereador sugere ainda que muitos estão na rua por opção. Mas há algo que exige uma reflexão maior, muitas das pessoas que vivem nas ruas de Rondonópolis chegaram a tal situação devido à dependência química. E o que o poder público deve fazer? Diminuir o assistencialismo e deixar de lado essas pessoas? Ou, oferecer tratamento para os dependentes para que eles enfim tenham a consciência se estão na rua porque querem ou porque outros fatores o levaram a isso?
Já se sabe que as organizações governamentais não são eficazes no tratamento a dependência química. São muitos fatores a considerar, é necessário mais que uma simples atitude (demagoga ou não) para definir nossas opiniões e principalmente nossas ações. Que pelo menos para algo essa atitude do vereador sirva: para refletirmos. Quem sabe, enxergar a vida de forma diferente, com menos egoísmo.
Costumamos dizer que só quem passou por esta ou aquela situação sabe como é estar lá. Porém, quem sabe podemos seguir a ideia do vereador, desenvolvendo um costume, uma prática saudável de pensar nos outros, buscando estar em seu sentimento e, assim, compreendê-lo melhor em todas as situações. Seremos mais indulgentes e, por consequência natural, mais caridosos com nosso próximo. A empatia nos tira da indiferença, da estagnação, desse sono profundo onde ainda estamos, todos nós, que insistimos em enxergar apenas nosso próprio umbigo. Da próxima vez que cruzar com um morador de rua, qual será a sua reação?

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