Ao longo dos anos o Brasil vivencia uma alarmante realidade de matança generalizada de sua população jovem, mais precisamente os jovens negros e pobres. Segundo a prévia do Mapa da Violência de 2014, mais de 1 milhão de jovens foram assassinados entre2002 e 2012. Contudo, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres, aprovou nesse dia (15), por unanimidade, o relatório final que prevê a criação do Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de jovens, com intuito de combater o alto índice de mortalidade da juventude pobre e negra.
O problema da desigualdade social no Brasil, não diz respeito só a questões socioeconômicas, mas passam fundamentalmente por dimensões socioculturais e raciais. Para enfrentar tal realidade que tem como consequência o extermínio de uma grande parcela da população negra, é preciso primeiramente conscientizarmos que somos uma população preconceituosa e racista, e ainda, o racimo é cometido pelo próprio Estado. Por essa razão, é preciso responsabilizar o estado sobre tal situação, a fim de definir formas de reparação e compromisso, por meio de ações e políticas sociais específicas. No entanto, precisamos avançar com urgência e conter as mortes de jovens.
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