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, 16 junho 2024
 
 

Reaprender a fazer obra

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A declaração dada ontem pela ministra chefe da Casa Civil, Miriam Belchior à mídia nacional,em que diz que o país reaprendeu a fazer obras é realmente para refletir.
O motivo é que Miriam Belchior estava destacando os projetos relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segunda edição, em que um relatório mostra que 9% das ações previstas estavam concluídas até 30 de junho, que 76% das obras estão sendo executadas em ritmo adequado, que 12% necessitam de atenção e 3% estão com execução considerada preocupante. Com relação aos valores investidos, 89% das ações apresentam ritmo adequado, 8% estão em estado de atenção, 2% têm execução preocupante e 1% das obras foi concluído.
Vale destacar que os custos do PAC 2 somam R$ 955 bilhões para o período entre 2011 e 2014.
A ministra revela que muito desse resultado do PAC 2 é devido a experiência adquirida pelo país na primeira edição do programa, onde os gestores teriam corrigido os erros identificados inicialmente e por isso o projeto está sendo desenvolvido neste novo ritmo.
Vale lembrar que a primeira edição do PAC, em muitos casos foi marcada por uma fiscalização rígida, principalmente no que tange os processos licitatórios em diversos municípios do país, houve atrasos e até mesmo desgastes. E talvez, por isso, em muitos casos houve vícios que atrapalharam o melhor desenvolvimento em muitos municípios. Pode dizer que a lição com relação ao PAC foi aprendida, e realmente os processos que atrapalham o bom andamento das obras pelo visto foram corrigidos.
Por outro lado é bom revelar que em muitos casos, quando não se trata de ações do PAC, em alguns municípios do país, ainda há vícios e problemas nos processos licitatórios que precisam e devem ser corrigidos com o máximo de urgência. O PAC virou uma espécie de grife com relação a cuidados com processo de licitação e também na preocupação do andamento da obra. Quando a sigla PAC não aparece, a impressão que se tem é que o tratamento de muitos gestores no Brasil não é mais o mesmo. Quando isso mudar, e todos os processos de obras forem encarados como é o PAC, aí sim teremos motivos de sobra para comemorar e poderemos dizer que sabemos sim fazer obras.

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