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Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

O fim das promessas impossíveis

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A informação divulgada na edição de ontem do A TRIBUNA sobre a análise que a Câmara dos Deputados está fazendo em cima do Projeto de Lei Complementar do deputado federal do estado de São Paulo, Luiz Fernando Machado, que torna inelegível o presidente, o governador e o prefeito que não cumprirem até o fim do mandato, sem justificativa, o plano de metas de gestão, merece todo o respaldo da população. Vale lembrar que esse plano seria fundamentado em propostas apresentadas durante a campanha e teria que ser obrigatoriamente registradas em cartório.
O Projeto, caso seja aprovado, poderá representar um grande avanço até mesmo na forma em que as propostas de campanhas são apresentadas pelos concorrentes a cargos do executivo. A mudança deve acabar com uma prática comum, principalmente em debates, onde na busca do voto o candidato acaba prometendo algo que dificilmente poderá ser cumprido. Aqui mesmo em Rondonópolis, cidade que tem tradição em campanhas e disputas acirradas, em muitos momentos foi possível vivenciar algumas propostas de campanha que já beiraram o absurdo, como o famoso caso do metrô de superfície, que foi apresentado como solução para o problema de transporte da cidade na década de 80, pelo então candidato a prefeito (e que foi o eleito) e hoje deputado federal Carlos Bezerra. Todos que acompanharam essa proposta sabiam que tratava-se de uma promessa que não poderia ser cumprida.
Uma grande vantagem é que com essa lei a população poderá acompanhar de forma mais profunda o que propõe cada candidato e terá mecanismos de cobrança, caso a promessa de campanha não seja cumprida. Afinal, da forma em que está a Legislação fica fácil para candidatos prometerem o mundo e na verdade cumprirem muito pouco ou quase nada do que foi proposto, em muitos casos provocando o que pode ser classificado como estelionato eleitoral. Campanhas baseadas em propostas mirabolantes vão virar algo do passado, pois dificilmente um candidato vai se arriscar ficar inelegível apresentado algo que não poderá cumprir.
A única preocupação é que o projeto ainda não foi aprovado e está em fase de análise. O motivo da preocupação é simples, em razão de muitos deputados federais pelo Brasil a fora terem interesses em disputar cargos no executivo, e desta forma o interesse em aprovar tão importante proposta pode ficar bastante comprometido. Vamos conferir!

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