Hoje, Sexta-feira Santa, para o mundo católico cristão, principalmente, é um dia de oração e reflexão. Há mais de dois mil anos, morria Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que se imolou para salvar e resgatar a humanidade.
É um dia de reflexão, porque com a vida corrida e os afazeres do dia a dia, as pessoas perdidas em suas preocupações e mesquinharias, se esquecem da prova maior do amor de Deus, que foi o envio e o sacrifício de seu próprio Filho, para salvar a humanidade.
É uma data significativa para os mais de 1 bilhão de católicos de todo o mundo, porque remete a uma reflexão e um balanço das ações pessoais de cada um, sugerindo um exame de consciência e um ato de contrição. Ou seja, rezar e refletir sobre seus pecados, suas faltas, buscando um arrependimento sincero pelas ofensas e omissões praticadas contra Deus e os homens, segundo a luz da palavra de Deus.
E o homem ingrato por natureza, infelizmente tem dado mostras de que, muitas vezes movido pelas paixões mundanas e seduzido pelo desregramento do descompromisso com o Divino, só se dá conta de que a presença de Deus em sua vida é essencial quando entra ou se depara com a adversidade ou o sofrimento. Nesse momento, até os considerados mais céticos e descrentes (ateus), buscam e imploram a ajuda e a intercessão divinas.
Para algumas religiões não cristãs, a data em si não representa muito, e é como se fosse um dia qualquer. Todavia, para os brasileiros, considerados a maior nação católica do mundo, não custa nada resguardar o dia santo/feriado e parar um pouco para refletir as nossas vidas, independente da opção religiosa.
Então, um balanço pessoal, uma reflexão, uma tomada de atitude, ajudam a corrigir rumos. Por isso, a Sexta-feira Santa representa para os cristãos o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo que segue de pé como sinal de salvação e de esperança. É também o tempo de reflexão e de esperança na promessa de ressurreição do Deus vivo que renasce na páscoa de todos nós.
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Acho uma falta de respeito a ideia expressada na seguinte frase: “Nesse momento, até os considerados mais céticos e descrentes (ateus), buscam e imploram a ajuda e a intercessão divinas.”
É um preconceito contra os ateus e agnósticos, que têm de aturar religiosos que acreditam que não existe um ateu de verdade.
Não, ateus não fazem reflexões neste dia. E, sim, eles respeitam religiosos, o que não é recíproco.
Outra coisa, realmente não acho certo que um jornal de nome, público, como este, deva ter artigos religiosos. Isto vai contra a lei.