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Rondonópolis
 
 

O que nos falta?

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O investimento na área de ensino superior é essencial para o crescimento de uma cidade. Sem uma base calcada no conhecimento, uma cidade estará relegada sempre ao atraso, sem comportar grandes empresas, com bons salários e boas oportunidades de crescimento. O próprio grupo Maggi, maior grupo empresarial de Mato Grosso, quando anunciou sua saída de Rondonópolis, por exemplo, reclamou da dificuldade de formação de mão-de-obra superior à altura no município.
A sina de Rondonópolis parece estar remetida à oferta básica de cursos superiores. Não temos nenhuma instituição de ensino superior com grande estrutura, nem cursos nobres, a exemplo de Medicina, Fisioterapia, Odontologia, entre outros. Os bons cursos que temos na cidade são fruto de muito esforço e, ainda assim, muitos deles sofrem para ter uma demanda contínua de alunos. O pior é que as perspectivas do setor levam a crer em poucas mudanças nesse cenário a curto prazo.
Numa discussão salutar, o Jornal A TRIBUNA enfocou esta semana a realidade do ensino superior em Rondonópolis. O intuito não foi desmerecer as instituições que atuam na cidade, mas apontar análises e respostas que possam fortalecer o ensino superior local. Para isso, é necessário que haja clareza nas reais demandas profissionais do município e, mais que isso: que seja construído um ensino superior que possa ser referência e atrair jovens de vários estados. Enquanto, o sistema estiver focado apenas no mercado local, não haverá mudanças.
Para ser um pólo educacional forte e diversificado, assim como várias cidades pequenas e médias do Brasil, Rondonópolis terá de enxergar longe, focando em qualidade de ensino, bons cursos que supram as demandas de mercado da atualidade e que atendam os jovens de qualquer parte do Brasil. Muitas cidades conseguiram isso a partir da ousadia e do sonho de muitos empreendedores locais. A criação de um grande pólo, dessa forma, passa por atender a esfera nacional! Foi assim com Dourados (MS), Gurupi (TO), Maringá (PR) e tantas outras cidades, que não focaram e focam apenas o mercado local.
No entanto, diante do cenário atual, em que as faculdades locais foram compradas por grandes grupos, resta-nos voltar as forças para a criação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). Apesar da frustração da negativa de emancipação em 2009, a UFR continua sendo a nossa alternativa mais viável e palpável, para consolidarmos um pólo educacional no ensino superior que possa realmente condizer com o tamanho que Rondonópolis almeja ter. Ademais, não custa a sociedade cobrar dos novos grupos educacionais que chegaram à cidade que acreditem mais e invistam mais forte em Rondonópolis, que pode, sim, gerar bons resultados!

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