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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Prestar contas dos seus atos

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O conjunto de lei e normas do ordenamento social, que rege o convívio em sociedade, diz que todo aquele que se insurgir contra esse ordenamento ou contra os interesses dessa sociedade, seja devidamente responsabilizado, levando-se em conta o direito de defesa e ao contraditório, como reza o Estado Democrático de Direito.
Então causou estranheza a carta enviada ao Jornal A TRIBUNA, na semana passada, pelo ex-servidor público do Hospital Regional, Denilson Francisco Régis, acusado como responsável pela morte a tiros do maqueiro Alex Soares da Costa, de 33 anos, no dia 2 de março de 2009, quando pede garantias de vida e direito de defesa no processo.
Sim, porque até onde se sabe, a polícia civil local, um dos alvos da denúncia do foragido da justiça, não tem o hábito de espancar ou agredir seus investigados, tampouco acreditamos que as demais pessoas mencionadas no documento tenham essa índole violenta.
Por outro lado, acreditamos que, se de fato o acusado tem o interesse de se entregar à polícia, o correto seria entrar em contato com o delegado que preside o inquérito e combinar esta apresentação.
Se bem que existe um mandado de prisão preventiva em aberto, expedido pelo juízo da 2ª Vara Criminal contra o acusado, e até onde se sabe o delegado encarregado do inquérito diz que vai cumpri-lo, com a apresentação espontânea ou não do suspeito. Ou seja: cumprir o que manda a lei.
Então, seguindo estes preceitos do Estado Democrático de Direito, entendemos que todo cidadão em débito com a sociedade tem que resgatar esse débito sob as formas e penalidades equivalentes da lei, para que possa ser reinserido no convívio social, contra o qual tenha atentado. Não queremos entrar no mérito da denúncia efetuada pelo foragido da justiça, até por desconhecermos a realidade dos fatos. Todavia, como apoiadores do ordenamento social existente e da sociedade da qual fazemos parte, gostaríamos apenas de manifestar o nosso interesse pela estrita observação da lei, seja de que lado for. Até porque, acreditamos que somente através do diálogo e da observância às normas de convívio, é que poderemos ter uma sociedade mais justa e igualitária, onde ninguém esteja acima da lei.

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