A manchete de ontem do jornal A TRIBUNA sobre a morte do empresário Dirceu Ferrano dos Santos mostra que a sociedade ainda não está protegida de ações de marginais, por mais que o aparelho de segurança do Estado tenha melhorado. A impressão que se tem é que conter a criminalidade é algo utópico, não somente em Rondonópolis como em todo o país. A escola do crime no Brasil tem funcionado de forma perfeita e o país, pelo visto, perdeu o controle da situação. Vivemos uma guerra civil diária e, na maioria das vezes, a sociedade é a perdedora.
Crimes como os narrados pela reportagem do Jornal estão, a cada dia, mais comuns. A morte de pessoas dentro dos seus patrimônios, em caso de assalto, infelizmente faz parte da rotina diária dos grandes centros e, em cidades médias, como Rondonópolis, parece que estamos começando a viver esta triste realidade também.
Um dos motivos é que a própria estrutura das leis, em relação a crimes deste tipo, ainda gera nos réus uma certa sensação de impunidade. Muitas vezes, a polícia faz a parte dela, prende o criminoso, mas a lei que rege o sistema, em muitas vezes, acaba beneficiando o criminoso.
A legislação penal, neste aspecto, precisa ser mudada, com urgência, e que se crie mecanismos mais eficientes para punir os autores destes crimes bárbaros.
A morte do empresário é, sem dúvida, para deixar qualquer cidadão de bem assustado. O empresário, segundo relatos da esposa, estava no sofá, quando percebeu a entrada de dois homens em sua residência e diante disso reagiu.
O aparelho de segurança, como já foi dito aqui, está em plena evolução, mas está na hora dos nossos legisladores começarem a rever, com urgência, as questões relacionadas às leis, principalmente neste tipo de crime.
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