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Fiasco anunciado

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A flagrante desorganização que campeou a concepção, anúncio e efetivação do que seria considerado o maior concurso público da história de Mato Grosso e até mesmo do Brasil, acabou resultando no maior fiasco desse governo em quase sete anos de gestão. A marca registrada de organização do governo Blairo Maggi sai perigosamente maculada com esse episódio, que causou prejuízos incalculáveis aos milhares de candidatos de outros estados, que se aventuraram a vir até Mato Grosso, vislumbrando uma perspectiva de melhoria de vida, e se viram impotentes e frustrados diante do inesperado cancelamento do concurso. Na verdade, a flagrante falta de organização do evento ficou evidenciada desde o início do processo, quando do questionamento do Ministério Público Estadual a respeito da falta de licitação e experiência da Unemat, bem como a falta de logística necessária para a realização de um concurso de tão grande envergadura. A deficiência na veiculação de informações, a confusão gerada na divulgação de locais de provas, que não estavam aptos para receber os candidatos, pois muitos até estavam em reforma e sem condições para tanto, e a desinformação, que foi a marca registrada em todo o processo preparatório do concurso, já evidenciavam indícios de que algo assim pudesse vir a acontecer.
Não bastasse isso, depois de desandado o concurso, e azedada a maionese, faltou ao próprio secretário de Administração Geraldo De Vitto, bem como ao reitor da instituição realizadora do concurso, Taisir Karim, um pouco de trato político e mais respeito com os candidatos. Afinal de contas, todos os inscritos buscavam, e buscam, uma oportunidade de melhoria de vida e acreditavam na seriedade e competência dos organizadores. Mesmo depois de confirmado o desastre, faltou humildade ao secretário, que foi infeliz quando chegou a sugerir aos candidatos, que se sentirem prejudicados, que busquem a justiça para reparar os seus prejuízos.
Na verdade, ele teria era que se desculpar publicamente pela trapalhada anunciada.
Nós não temos a resposta para o que deve ser feito, em relação à uma reparação dos prejuízos sofridos pelos candidatos de fora, e até mesmo os do Estado, que tiveram prejuízos financeiros e amargam a sensação de frustração e desencanto com o cancelamento do concurso. Mas de uma coisa nós sabemos: a resposta deve vir de forma rápida e eficiente, e desta feita sem as trapalhadas verificadas no referido episódio.

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