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Ordem dos Avogados do Brasil em MT indicará conselheiro para acompanhar investigações

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Francisco Faiad: “a sociedade precisa de uma resposta clara, isenta sobre tudo isso que aconteceu”
Francisco Faiad: “a sociedade precisa de uma resposta clara, isenta sobre tudo isso que aconteceu”

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, anunciou ontem que vai indicar um conselheiro para acompanhar as investigações sobre as falhas ocorridas na realização do Concurso Público promovido pelo Governo do Estado para o preenchimento de 10.087 vagas. “A sociedade precisa de uma resposta clara, isenta sobre tudo isso que aconteceu”, disse o presidente da OAB.
Faiad disse que o Governo não tinha outra decisão a tomar a não ser suspender a realização do concurso, após os inúmeros incidentes registrados durante a manhã de domingo. Candidatos inclusive chegaram a ir até a Delegacia de Polícia para registrar Boletim de Ocorrência, denunciando as irregularidades. “Foi uma atitude sensata porque se continuasse, a repercussão seria ainda maior, com lastro de prejuízo incalculáveis ao cidadão”, afirmou Faiad.
O Ministério Público Estadual, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), já está atuando nas investigações sobre eventuais casos de fraudes. O Governo nega que tenha havido falhas de segurança. Uma professora de Cáceres, que integrava a Comissão de Concurso, é uma das investigadas. No sábado, houve despacho judicial determinando busca e apreensão em sua residência. “Tudo precisa ser devidamente esclarecido para que não haja contestações no futuro”, frisou.
Francisco Faiad lamentou que muitos concursandos tenham sofrido prejuízos financeiros. Ele lembrou que o próprio Governo informou que mais de 13 mil candidatos inscritos são de outros estados. “Essas pessoas tiveram que se deslocar, uns de avião, outros de ônibus, perderam dinheiro e tempo. Alguém precisa dar uma satisfação a eles”, disse, ao sugerir que os que se sentirem prejudicados dessa forma devem contratar um advogado para ingresso com medidas judiciais cabíveis de ressarcimento.
Finalizando, o presidente da OAB disse que o Governo precisa adotar medidas qualificatórias em torno da realização do novo concurso, de forma a evitar que problemas dessa natureza possam voltar a ocorrer. “Nos dias de hoje – ele frisou – não se admite esse tipo de situação para um Estado que deseja ser desenvolvido”.

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