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Rondonópolis
 
 

A luz de uma nova esperança

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A inauguração da unidade 2 da Casa da Esperança acendeu uma luz de esperança para os deserdados da sorte e os excluídos socialmente que queiram uma oportunidade de recomeçar na vida, se livrando do vício do alcoolismo ou apenas ter um lugar para passar os seus dias com dignidade e conforto. Na verdade essa instituição faz muito mais que isso por esses homens em situação de infortúnio social, ela resgata a dignidade do cidadão, lhe incute novas esperanças e dá oportunidade para ele se reciclar na vida, se alfabetizar, sair da ignorância e participar mais ativamente desse mundo moderno cheio de tecnologia, abrindo perspectivas nunca antes experimentadas, justamente por conta dessa limitação social.

Na verdade, ao ser acolhido e acompanhado na casa pela sua diretoria e pelos colaboradores (técnicos de saúde e psicólogos), o cidadão resgata o bem mais precioso que existe, que é a sua auto-estima.

Diante dessas oportunidades agora oferecidas pela Casa e antes negadas pela sociedade, o morador de rua pode vislumbrar e sonhar com uma nova oportunidade de se sentir útil e produtivo, através de cursos de alfabetização e qualificação profissional.

Todavia nós, sociedade organizada, temos o dever de não apenas assistir essa iniciativa humanitária como meros expectadores, mas nos envolvermos como coadjuvantes e partícipes de corpo e alma, dando a nossa contribuição, seja ela material e/ou financeira. Ou mesmo ajuda moral, fazendo visitas aos moradores da Casa, que em sua grande maioria não tem família por aqui ou já perderam o vínculo familiar. Por isso, exercitar o voluntariado social é um ato de generosidade e grandeza do ser humano que divide o pouco que tem (tempo e dinheiro) com os menos afortunados, oferecendo-lhes o ombro amigo e levando-lhes uma palavra de carinho, afeto e, quando possível, uma ajuda material à instituição que sobrevive de doações e parcerias.

A Casa da Esperança unidade 2, inaugurada na semana passada, funciona nas instalações do antigo projeto UNIPROM na MT-270, que foi criado pelo Lions Clube Internacional  de Rondonópolis, na década de 1980, com a ajuda da sociedade.

Foram inúmeros eventos em prol à construção da instituição que por muito anos ficou sem a devida utilização. Agora, o local está apto a receber até 90 pessoas (homens), moradores de rua, com problema de alcoolismo, que terão um cantinho humanizado para morar, alimentação e tratamento digno, instrução e oportunidade de trabalho aos que tiverem condições de serem reinseridos no mercado.

A Casa já foi inaugurada, agora compete a cada um de nós dar a nossa contribuição material e financeira, para que ela se mantenha em funcionamento e prossiga nessa atividade altruísta, beneficente, que procura oferecer algo de muito precioso à essas pessoas que perderam tudo na vida, inclusive a esperança, lhes oferecendo a oportunidade do resgate da auto-estima e a alegria de viver em sociedade, sendo útil e produtivo.

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