O governo Zé Carlos do Pátio comemora na data de hoje um mês de gestão. Pátio assumiu a Prefeitura em primeiro de janeiro deste ano e, após um mês, o prefeito e equipe teoricamente estão mais integrados ao sistema de gestão do município. Porém, assim como foi o primeiro mês, este segundo mês será ainda de muita cobrança e desafios para o prefeito.
Para a oposição, isso significa que o prazo dado a Pátio para realizar as mudanças que pretende adotar e as promessas de campanha está terminando. Os principais líderes do PR, partido que faz oposição ao prefeito, estão argumentando que neste começo de administração dariam um prazo, até mesmo para que o prefeito tome conhecimento mais profundo da atual situação do município.
Porém, tudo indica, que em fevereiro, Pátio deve começar a receber mais pressões do que neste mês que terminou. O prefeito começou o governo sendo pressionado por sem-tetos que ocuparam diversas áreas na cidade; depois, o prefeito foi pressionado por servidores públicos que deram início à cobrança por recomposição salarial.
Porém, para este mês, Pátio começará com os servidores, que agendaram mais conversas em relação a possibilidade de aumento da categoria, e outra questão que deve vir forte em torno do prefeito é o passe-livre para os estudantes. Os vereadores do PR já deixaram bem claro que esta será uma das cobranças da sigla a partir deste mês.
Pátio também terá como missão resolver problemas administrativos que ficaram para serem definidos em fevereiro, como a ocupação de cargos no segundo escalão que, até agora, não foi feita e, para terminar no final deste mês, Pátio ainda tem que organizar o carnaval popular, que já virou uma tradição em Rondonópolis e parte da população se acostumou a medir os governos municipais pela qualidade e capacidade de organização da festa.
Outro problema que Pátio ainda terá que resolver em fevereiro é a questão da Justiça Eleitoral. Neste mês, o Tribunal Regional Eleitoral deve julgar o pedido para que o processo contra Pátio retorne ao Ministério Público. Desde o final do ano passado, o processo está trancado na Justiça, enquanto a Policia Federal não terminar as investigações. O TRE entendeu, naquele momento, que caberia à PF e não ao Ministério Público, investigar o caso.