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Suposta improbidade: Ex-prefeito e ex-secretário recorrem de condenação e apontam falsificação

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O ex-prefeito Percival Muniz e o ex-secretário Municipal de Transporte e Trânsito, Fabrício Correa, estão recorrendo da sentença da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Rondonópolis, que os condenou por improbidade administrativa com determinação de ressarcir R$ 90,3 mil acrescidos de correção monetária e juros, à suspensão dos direitos políticos por três anos e ao pagamento de multa civil no valor de R$ 90,3 mil também corrigidos.

A decisão foi tomada em Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça Cível de Rondonópolis. Também foram acionados a empresa TCA Consultoria, Planejamento e Projetos Eireli (Manancial Consultoria), o empresário Dalbert Luis Fernandes da Silva Gomes e o contador Luis Geraldo Gomes da Silva, que firmaram Acordo de Não Persecução Cível (ANPC) com o Ministério Público de Mato Grosso.

Ao A TRIBUNA, o advogado, ex-secretário Fabrício Correa, explica que a sua defesa entrou com um embargo de declaração contra a decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública apontando inconsistências no processo.

Segundo ele, não existe prova de dolo e nem de ato administrativo praticado por ele ou pelo ex-prefeito em relação à empresa Manancial Consultoria. “Não contratei a empresa e não autorizei pagamento”, disse.

Quanto a ele, aponta que as assinaturas constantes nos documentos acostados nos autos não são suas, tendo sido falsificadas. No caso do ex-prefeito, nenhuma assinatura deste consta nos documentos.

“A sentença foi proferida em contrariedade às provas dos autos, além de afrontar a legislação em vigor. Restou demonstrado no processo que nos documentos para a contratação da empresa não consta as assinaturas do ex-prefeito Percival e nem tampouco a minha. Tanto o ex-prefeito como eu não tivemos qualquer participação nos procedimentos administrativos”, relatou.

A ACP é resultado de um inquérito civil instaurado em 2019 para apurar “grave dano ao erário com consequente violação aos princípios regentes da Administração Pública”.

 

 

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Segundo o Ministério Público, no exercício de 2016, a prefeitura de Rondonópolis, na gestão do ex-prefeito Percival Muniz e a pedido do então secretário Fabrício Correa teria emitido empenhos no montante de R$ 90,3 mil em favor da empresa Manancial Consultoria, sem que ela possuísse empregados informados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2016).

As investigações apontaram que a empresa foi contratada sem licitação para retirada e implantação de postes, braços e colunas de alguns semáforos da região central do município, “o que infere grave ato de improbidade administrativa causador de dano ao erário e de violação aos princípios regentes da Administração”.

 

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