Uma comitiva da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), composta pela reitora Analy Castilho Polizel de Souza, pró-reitor de ações afirmativas e assuntos estudantis (PRAE), o técnico Adinael Junhor Pereira da Trindade, e a comissão de heteroidentificação* visitaram a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, conhecida como Mata Grande, para realização de uma aproximação institucional para ações de inclusão e de recuperação das pessoas privadas de liberdade.
Na ocasião, também foi realizada uma heteroidentificação de um reeducando aprovado pelo sistema Sisu. O edital para os candidatos realizarem a heteroidentificação previa o encerramento da comprovação étnica naquela data (da visita), o que impossibilitava a vinda do reeducando até a universidade de maneira presencial.
Durante a visita, o policial penal-diretor da penitenciária, Ailton Ferreira, mostrou as diversas atividades de capacitação e de infraestrutura produzidas e mantidas pelos próprios reeducandos, através de um sistema de gestão integrado e humanizado.
“A busca pela parceria e apoio à Penitenciária Mata Grande é mais uma ação de inclusão que a Universidade Federal de Rondonópolis adota ao longo de toda sua gestão, confirmando o seu compromisso social e de desenvolvimento de cidadãos”, destaca a instituição.
Durante a visita, Creuza Rosa Ribeiro, que é a pedagoga e a coordenadora do Setor de Educação da PRRMESC, externou o seu sentimento, afirmando “…que a universidade estava derrubando as muralhas de alturas imensuráveis!”
Ao finalizar a visita, ficou agendado um novo encontro entre as instituições para melhor alinhamento e direcionamento de ações futuras.
A *heteroidentificação é um procedimento utilizado para verificar e confirmar a autodeclaração de alguma característica pessoal de um indivíduo, como sua etnia, cor da pele ou origem racial. É um mecanismo adotado em diferentes contextos, como concursos públicos, processos seletivos para cotas raciais em universidades e políticas públicas de inclusão social.
