A licitação da Prefeitura para contratação da empresa que irá cercar sete praças em Rondonópolis está sendo questionada por uma das concorrentes. A GFM Edificações, que concorreu no certame, entrou com um recurso administrativo contra o resultado da licitação, que teve como vencedora a Engetela Comércio e Serviços.
No recurso, a GFM pediu uma análise minuciosa da proposta de preços apresentada pela vencedora da licitação, com avaliação detalhada dos custos e da estrutura de preços para assegurar que a proposta é economicamente viável e não comprometerá a qualidade do serviço prestado. A empresa questiona a exequibilidade da proposta.
Em uma primeira análise, a Comissão Permanente de Licitação negou provimento ao recurso e considerou que os preços apresentados pela empresa vencedora do certame seriam condizentes com os praticados no mercado.
“As informações apresentadas na diligência foram analisadas pelo corpo técnico da Comissão Permanente de Licitação, e foram consideradas compatíveis com o mercado e suficientes para a comprovação de exequibilidade da proposta”, relatou a comissão na decisão publicada no Diário Oficial do Município edição 5.637.
O recurso administrativo vai agora para a análise da autoridade superior, que é a Procuradoria-Geral do Município, que deve dar a decisão final no processo. Enquanto isso, a licitação não pode ser homologada.
Como mostrou o A TRIBUNA em reportagem no final de janeiro, a empresa vencedora apresentou propostas de preço para o cercamento das sete praças e áreas de lazer bem abaixo daquele orçado pelo Município.
Para os sete lotes, a Engetela apresentou um preço de R$ 1.553.024,24 para executar as obras, enquanto a Prefeitura havia orçado os serviços em aproximadamente R$ 3,5 milhões.
Ao todo, 12 empresas participaram do certame e 10 foram classificadas para apresentar as propostas de preço. A licitação, que foi dividida em sete lotes, prevê o cercamento da praça do Marechal Rondon; da Praça Luiz Carlos Zeni, no bairro Monte Líbano; do Parque do Lourencinho, no bairro Verde Teto; da Praça de Esportes Alfredo de Castro; da Praça Pedro Casaldáliga; da Praça Doutor Altamirando Araújo Miranda, no bairro Colina Verde; e da Praça Khalil Zaher, no Jardim La Salle.
Dinheiro jogado fora… Qual a necessidade de cercar as praças. Olhem as praças, além de ficarem feias, ninguém está frequentando…o que era para dar segurança, gerou foi o contrário, insegurança!