Atual presidente do PSD de Rondonópolis e pré-candidato a prefeito, o vice-prefeito Aylon Arruda pode trocar de partido. O A TRIBUNA apurou que ele avalia esta possibilidade após receber alguns convites de outras siglas, sendo que um deles seria do Republicanos, que tem como pré-candidato à sucessão municipal em outubro deste ano o ex-prefeito Adilton Sachetti.
Ouvido pelo A TRIBUNA, Aylon confirmou que nas conversas que tem feito para discutir o pleito deste ano, recebeu convites de filiação, sem citar quais as siglas. Porém, admitiu estar conversando com o Republicanos.
“Por enquanto, só conversas”, despistou o vice-prefeito, acrescentando que tudo ainda está no campo das possibilidades. “Quanto ao Republicanos, tudo muito cedo ainda. Nada formal, por enquanto”.
Ele observou que um convite é feito com a participação ativa da executiva do partido, lideranças e militantes. “Para ser aceito, é preciso estar muito bem alinhado com o partido de origem. Não é assim, no afogadilho”, ponderou.
Questionado como ficaria a definição sobre a candidatura a prefeito, caso se filie ao Republicanos, do ex-prefeito Adilton Sachetti, o vice-prefeito de Zé do Pátio desconversou dizendo que, neste momento, não está se discutindo nomes, mas, sim, Rondonópolis.
“Não estamos discutindo sucessão, estamos conversando sobre Rondonópolis, os seus próximos 30 anos e não só as próximas eleições”, sentenciou.
“Uma mudança precisa ser feita sempre em harmonia com todos os envolvidos. Sou presidente do PSD e tenho enorme respeito pelo partido e nossos líderes e militantes”, emendou.
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Embora evite dizer claramente que pode deixar o PSD, fica evidente que o vice-prefeito está buscando outras alternativas para o seu futuro político diferente do que parece ser o caminho da sua atual sigla.
Como se sabe, por conta do direcionamento dado por sua maior liderança em Mato Grosso e pré-candidato ao governo estadual em 2026, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o PSD deverá estar mais alinhado nas eleições municipais deste ano com partidos que dão sustentação ao governo Lula (PT).
