A Câmara Municipal retoma suas atividades a partir da próxima segunda-feira (8) e a primeira Sessão Ordinária do Legislativo rondonopolitano já acontece na quarta-feira (10). Até lá, haverá apenas expediente interno e os atendimentos à população também retornam a partir da próxima semana.
Após o retorno das suas atividades, um dos primeiros desafios dos vereadores será a discussão e aprovação dos vários projetos que compõem o Plano Diretor Municipal (PDM), que já tramita na Câmara e que já foi objeto de algumas audiências públicas que debateram alguns dos principais pontos do novo arcabouço legal que trata da organização da cidade e da criação de novos loteamentos e bairros, entre outros, e que precisa ser revisto a cada dez anos.
Sob o comando de Júnior Mendonça (PT), o Legislativo tem barrado pedidos de urgência do Executivo e atuado por uma maior independência entre os poderes, o que tem gerado momentos tensos nos bastidores da política local, como na derrubada do veto do prefeito José Carlos do Pátio (PSB) ao projeto que tratava das emendas impositivas dos parlamentares, que fixaram um prazo para que o gestor executasse as obras indicadas por meio dessas emendas.
Outro projeto que gerou tensão entre o Executivo e o Legislativo foi o que aumentava o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da área central e de alguns bairros de classe alta, que mobilizou representantes dos empresários e outros segmentos sociais contra a medida, que acabou reprovada pela maioria absoluta dos parlamentares.
Como se trata de um ano eleitoral, em que serão escolhidos um novo prefeito e vereadores, a tendência é que os vereadores evitem temas polêmicos e impopulares, o que pode dificultar ainda mais a aprovação de projetos do Executivo.