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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Tempo indeterminado: Agentes Comunitários e de Endemias iniciam paralisação

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A decisão de paralisação foi tomada por unanimidade pelos servidores presentes na assembléia (Foto – Assessoria)

Em assembleia realizada ontem (18), na quadra da Apae, conduzida pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Rondonópolis (Sispmur), mais de 200 Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Rondonópolis decidiram, por unanimidade, cruzar os braços por tempo indeterminado.

Os profissionais prometem acampar hoje (19), a partir das 7h, na frente do Palácio da Cidadania, para cobrar do prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB), o cumprimento do acordo feito com as duas categorias para fazer o pagamento do retroativo de insalubridade.

“O prefeito não cumpriu o acordo que inicialmente era de pagar as duas primeiras parcelas do retroativo das duas categorias até o 5º dia útil deste mês”, disse a agente de endemias, Tatiane Ramalho, que é a representante da categoria junto ao Sispmur.

“Depois, ele [prefeito] pediu a prorrogação para fazer o pagamento até o 10º dia útil, que venceu no dia 14. Embora, a prefeitura diga que tenha sido feita a ordem de pagamento, até hoje (ontem) este dinheiro não apareceu nas contas”, acrescentou Tatiane.

Ela explicou que este retroativo a ser pago é resultado de uma ação na Justiça movida pelo Sispmur pelo não pagamento da insalubridade de ambas as categorias por parte da prefeitura.

“Tivemos uma longa briga judicial, iniciada pelo Sispmur em 2019. Após decisão favorável à nossa categoria, o prefeito acordou a pagar em 14 parcelas o retroativo, sendo agora as duas primeiras parcelas, o que não ocorreu”, lamentou a agente.

Presidente do Sispmur, Geane Lina Teles garantiu que a entidade dará todo o suporte às duas categorias na busca de garantir que os seus direitos sejam respeitados. “O sindicato estará aqui para defender os agentes de saúde e de endemias”, avisou.

 

 

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OUTRO LADO

Por meio de nota, a prefeitura informou que já gerou o arquivo de pagamentos e enviou à Caixa Econômica Federal, que é a atual operadora da folha de pagamento dos servidores, mas que acabou devolvendo o referido arquivo sem o respectivo pagamento, por uma questão técnica.

“Como os servidores, em sua maioria, têm apenas ‘conta-salário’ na instituição bancária, a Caixa não permite nenhum tipo de depósito/pagamento que não o próprio salário do servidor”, justifica o Paço por meio de sua assessoria.

Para que cada ACS e ACE possa receber as parcelas retroativas de insalubridade, a prefeitura diz que os profissionais terão, necessariamente, que abrir uma conta-corrente na instituição.

 

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