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Proposta está pronta: Comitê defende transporte coletivo gratuito em Rondonópolis

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Integrantes do comitê – Araçary Rosemary Spolidorio Falice, Nelsivon Silva Gomes, Cláudio Santos, professor Ivanildo José Ferreira e Daniella Andreia da Silva Nicolitto em visita ao A TRIBUNA para falar sobre a proposta (Foto – Danielly Tonin/A TRIBUNA)

O Comitê Pró-Travessia Urbana, Ferrovia, Transporte e Trânsito, que é formado por lideranças comunitárias da cidade, quer debater uma proposta que institui o transporte público coletivo gratuito em Rondonópolis.

Um projeto foi formulado e deve ser agora apresentado para que a sociedade local, entidades e órgãos públicos possam discutir o assunto. A intenção é promover melhorias no transporte coletivo local com vistas a melhorar o trânsito em geral.

Cláudio Santos, que integra o comitê, explica que é importante trazer a discussão sobre a implantação do transporte público gratuito, porque quando se fala em segurança no trânsito é impossível não tratar do transporte coletivo.

“Precisamos tornar nosso transporte público mais eficiente, com mais linhas, mais horários, fazer com que seja mais atrativo para a população”, destaca.

Para debater o assunto, o comitê aposta no projeto do professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ivanildo José Ferreira, que avaliou a questão e elaborou um estudo prévio.

O professor explica que, atualmente, pelo menos, 67 cidades do Brasil já contam com transporte público gratuito o que demonstra, segundo ele, que a proposta é viável.

Ivanildo observa que a Constituição Federal (artigo 6º) considera o transporte coletivo de passageiros como um direito social e viabilizá-lo gratuitamente é cumprir esse preceito constitucional, garantindo mobilidade urbana para a população.

Além disso, o professor atesta que, com maior utilização do transporte coletivo, é possível reduzir as ocorrências no trânsito e os consequentes gastos com saúde e previdência decorrentes dos acidentes. A gratuidade seria ainda uma forma de tornar o transporte coletivo mais atrativo para a população.

 

 

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“No caso de Rondonópolis, o Município já conta com uma autarquia municipal de transporte coletivo, com veículos próprios, por isso, instituir a gratuidade para toda a população é mais simples. O Município também tem arrecadação significativa, sendo uma cidade com agroindústrias, com o maior terminal ferroviário da América Latina, com pedágios, com um número elevado de veículos que contribui para arrecadação de IPVA e, por isso, tem como garantir o transporte coletivo gratuito”, avalia o professor.

Com um projeto prévio elaborado, que toma como base o transporte coletivo gratuito no município de Maricá, Rio de Janeiro, o comitê pretende debater a possibilidade real de implantação de algo semelhante em Rondonópolis.

“Queremos apresentar esse projeto para os órgãos públicos, para as autoridades políticas e entidades da cidade e assim discutir como implantar o transporte gratuito em nossa cidade”, finalizou Nelsivon Silva Gomes, que integra o comitê.

 

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6 COMENTÁRIOS

  1. Alguém vai pagar a conta! Sem dúvidas Rondonópolis tem uma excelente arrecadação, no entanto os recursos não estão sendo bem administrados, onde temos uma precarização na área da saúde pública, na área da educação que até hoje as crianças das creches não receberam uniformes sem falar parte de infraestrutura o trânsito da nossa cidade está um caos graças à incompetência e inércia da gestão municipal que está a sete anos na administração da cidade e praticamente nada fez para mudar a realidade, a não ser comprar uma frota de ônibus para o transporte público e que até hoje não teve competência de gerir a autarquia, sendo um contrato após o outro de emergência para a parte operacional funcionar e de forma precária não atendendo nem respeitando a população e o usuário da forma que eles merecem, seja faltando atender mais linhas ou seja no cumprimento dos horários. Já que não temos um transporte coletivo público de qualidade a população vai se virando como pode para se locomover com veículos automotor pelas vias da cidade, na certeza da impunidade e fiscalização de trânsito, já que não tem um pátio municipal para apreensão e recolhimento de veículos com irregularidades e o pátio estadual é pequeno não atendendo a demanda, muitos conduzem veículos automotores sem estarem adequados a legislação de trânsito, já outros nem habilitados ou permicionistas são para conduzir veículos automotores, onde são constantes os acidentes de trânsito inclusive com mortes, outros mutilados com perdas de membros e as filas no atendimento à saúde pública provocado por acidentes de trânsito só aumentam sejam no atendimento básico de média ou alta complexidade com gastos de recursos públicos alarmantes para os tratamentos e cirurgias. Cabendo até uma responsabilização do gestor municipal pela ingerência no trânsito da cidade, já que é o município o detentor do poder sobre o trânsito da cidade, sendo assim na inércia do município ele contribui para que pessoas sejam vítimas de acidentes de trânsito fiquem com sequelas, mutiladas ou até percam a vida. Toda via o transporte coletivo público gratuito para a população ficará muito oneroso para o município que cresceu de forma horizontal com trajetos longos e não resolverá o problema do trânsito, se não tiver uma devida fiscalização de trânsito e uma modernização na malha viária urbana que necessita de trincheiras, viadutos e um sistema de semáforos modernos que funcionem para dar mais fluidez no trânsito e segurança tanto para condutor de veículos, pedestres e toda população!

  2. SE PAGANDO A PASSAGEM, O ÔNIBUS VAI LOTADO, IMAGINA SE FOR GRATUITO, EU TODO DIA AS 6:10 DA MANHÃ PEGO ÔNIBUS PARA IR TRABALHAR, ELE VAI BEM LOTADO, A PREFEITURA TEM QYE COLOCAR MAIS ÔNIBUS POIS TEM MUITAS PESSOAS CHEGANDO ATRASADAS NO SERVIÇO POR CONTA DISSO,

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