O deputado estadual Sebastião Rezende voltou a cobrar providências sobre o anel viário que interliga as BRs 163/364 às MTs 130/270, em Rondonópolis. Nesta semana, ele fez pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa cobrando a solução em definitivo desta problemática e questionando o porquê da transferência de responsabilidade de conservação do anel viário, que no processo original de concessão da MT-130 é da concessionária Morro da Mesa.
Ainda em 2017, Rezende, através do Requerimento nº 306, buscou da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) informações sobre a restauração e manutenção do anel viário. Ele lembrou agora que, no final de 2014, sem mais explicações, a gestão do ex-governador Silval Barbosa tirou da Morro da Mesa a responsabilidade sobre o anel viário, voltando essa obrigação para o Estado. “Quando participou do processo licitatório, a concessionária sabia que tinha o compromisso de fazer a conservação de todo o anel viário!”, externou.
“O anel viário convive hoje com buraco, margem destruída, lixo para todo o lado. Quem recebe a pecha de má gestão é o governo! Mas a responsabilidade não era do governo”, atesta o parlamentar. “Infelizmente, quem tem sofrido com essa situação é a população, que praticamente não tem o anel viário. O Estado não consegue fazer essa conservação”, completou.
O parlamentar informou ainda que, segundo o secretário Marcelo Duarte lhe repassou, para se fazer toda a recuperação do trecho seria preciso cerca de R$ 10 milhões, o que, na visão do deputado, poderia ser gasto com saúde, educação e segurança. Dessa forma, ele cobra do Estado providências para que a concessionária possa reassumir esse trecho do anel viário de Rondonópolis, voltando a ficar responsável por sua conservação.
Enquanto essa questão burocrática não é resolvida, ele defende que, ao menos, um serviço de tapa buracos possa ser feito com urgência no anel viário de Rondonópolis, diante da criticidade da via.