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Papo Político

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1- SENHORAS E SENHORES,

nesse ano eleitoral todos os eventos políticos merecem boas reflexões dos analistas. De um limão, se acaba fazendo uma limonada. Na segunda-feira (15), quando o Paulo José Correia foi eleito presidente do Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o prefeito José Carlos do Pátio voltou a jogar para a galera e inflamou a massa com o seu “Quero aqui dizer…”, enaltecendo a figura do seu pré-candidato a prefeito e voltou a bater suas marteladas, afirmando que reforçava o compromisso com o Paulo José e convocava a militância para apoiar o nome, pois ele é um parceiro, é competente…”eu acredito nesse projeto, eu confio nele, vamos a luta”.

Não teve nada do Pátio falar em um candidato das “forças progressistas”, em citar também como pré-candidatos o Teti do PT e muito menos o seu vice-prefeito Aylon Arruda do PSD. Mas, sem dúvida alguma, o Paulo José é mesmo o mais indicado para receber o apoio do Zé do Pátio.

Vereador Roni Magnani: “Depois de anunciar várias vezes que mudaria de partido, aparece agora compondo o novo diretório do PSB, sacramentando assim o seu apoio a Paulo José…”

UM OUTRO DETALHE

que chamou a atenção foram as presenças na nova diretoria do PSB local dos vereadores Roni Magnani, como secretário de Mobilização Política, e como secretária das Mulheres, a Marildes Ferreira.

Vejam, Senhoras e Senhores, esses dois vereadores vem tendo na Câmara Municipal um posicionamento muito independente, mesmo sendo do mesmo PSB do prefeito. Eles vêm mais é se colocando no bloco de oposição, e durante o ano que passou estiveram ao lado do presidente da Câmara, Júnior Mendonça dificultando as coisas para o Zé do Pátio.

Principalmente, o Roni Magnani que ficou magoado com o Zé do Pátio desde o resultado das eleições de 2022, quando apenas ficou como suplente de Deputado Estadual e debitou na pouca atuação do Zé os votos que faltaram para ele conquistar a vaga na Assembleia Legislativa.

O Roni passou o ano inteiro transparecendo que mudaria de partido. Em algumas oportunidades até se posicionou contrário na escolha do Paulo José como o pré-candidato do PSB, que é indicação do prefeito Zé, e demonstrando que poderia ser ele o indicado. Falou-se até em Roni se filiar no PP, quando sairia candidato a vice-prefeito do Adilton Sachetti, numa coligação com o Republicanos.

Portanto, para a Coluna foi até surpresa sentir o Roni bem desenvolto na assembleia que elegeu o Paulo José presidente do PSB, e ele fazendo parte do diretório em importante secretaria, como a de mobilização política em pleno ano eleitoral. Isto só pode ser porque realmente ele passou a estar engajado na pré-candidatura do seu partido.

Aliás, essa atitude dos dois vereadores deve ser creditada ao próprio Paulo José Correia, que tem um perfil realmente muito conciliador e sabe conquistar as pessoas.

Sem dúvida, dois apoios importantes, tanto a Marildes como o Roni são vereadores de fortes atuações políticas e muito poderão ajudar o candidato a prefeito do seu partido. A COLUNA acredita que, à estas alturas dos acontecimentos, os dois vereadores não deixarão o PSB, já que aceitaram compor o diretório municipal e estarão firmes na campanha de Paulo José para prefeito.

Deputado Thiago Silva: “Se realmente concretizar o apoio de Adilton Sachetti, consolida a sua candidatura a prefeito…”

2- EM SEGUNDO TEMA

da Coluna de hoje, vamos focar a questão eleitoral em Rondonópolis, da Direita x Esquerda.

Essa questão da polarização política sempre existiu no Brasil, apesar do grande número de partidos existente. E desde a redemocratização, essa condição foi ressaltada com as disputas presidenciais, dando pouco espaço para as chamadas candidaturas de terceira via.

Mas a radicalização mesmo veio no pleito passado entre os apoiadores de Luis Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. E as redes sociais acabaram apimentando muito os debates, com o radicalismo chegando ao extremo e, facilmente, os debatedores partiam para as ofensas pessoais.

Aqui em Rondonópolis, o resultado eleitoral foi amplamente favorável a Bolsonaro, dando de quase 2 por 1 no Lula, numa batalha da Direita contra a Esquerda. Mas agora, neste ano de eleições municipais o panorama seria o mesmo?

Na opinião da Coluna, não é bem assim, não existe essa mesma polarização nacional, pois o eleitor deve votar de forma mais prática, pensando mais nas condições do seu bairro e da cidade. Ele conhece bem os candidatos, e geralmente tem até mais afeição com um deles.

Nas questões da cidade, o eleitor está bem mais envolvido, tudo diz respeito a ele e a sua família, desde o asfalto na sua rua, a educação e a saúde para sua família. No quadro dos atuais vários pré-candidatos a prefeito de Rondonópolis, nem sempre existirá essa de ideologia radical de Direita e Esquerda. Essa questão fica mais para os grupos dos debates das redes sociais, predominados por cabos eleitorais e eleitores mais radicais.

É só analisar os perfis do próprio Paulo José, do empresário do agronegocio Teti, do empresário Aylon Arruda, que são os três pré-candidatos de um lado, que seria da Esquerda; e do outro lado, que seria da Direita, o emedebista Thiago Silva, do ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos), e a do Claudio Ferreira (PL), este sim, se define mais como “bolsonarista”.

É lógico que essas eleições municipais, como a COLUNA já defendeu aqui, é a largada para as eleições gerais de 26, quando Lula disputará a reeleição, possivelmente contra a ala bolsonarista, que tendo Jair Bolsonaro impedido de disputar a eleição, poderá vir de Michele Bolsonaro como a candidata.

E eles dois procurarão então ter forte influencia no pleito que se aproxima neste ano, principalmente nas capitais. Mas nas cidades de pequeno porte, os efeitos da polarização devem ficar mais dissipados, e a saúde econômica, com geração de emprego e renda, fica como um dos principais pontos de influência de votos, a ser defendido por todos os candidatos.

A Coluna não acredita que os marqueteiros de campanhas estarão com grande foco nesta questão de Direita e Esquerda em Rondonópolis, mas sim procurando levar as imagens dos seus candidatos para todas as classes empresariais, com projetos que venham de encontro com os interesses dos eleitores.

3- FINALIZANDO OS TEMAS

de hoje, a Coluna volta a opinar pela conduta do pré-candidato Adilton Sachetti. Enquanto os demais pré-candidatos estão em amplas articulações, pouco se ver de movimentação do ex-prefeito Adilton, apesar dele está muito bem posicionado em pesquisas já divulgadas.

A impressão que fica é que ele acabará mesmo é apoiando um outro nome e ficando o seu nome guardado para uma disputa em 2026, para a Câmara Federal ou para o Senado.

Mas isto passa pelas conversações em Cuiabá, através dos caciques políticos dos grupos, e no caso do Adilton, seria o vice-governador Otaviano Piveta.

Chama também a atenção o fato do pré-candidato do MDB, deputado Thiago Silva, que sempre falava em conversas com o Adilton de um apoiar o outro, dependendo daquele que estivesse melhor avaliado, e ultimamente o Thiago mudou o discurso, se apresentando definitivamente como candidato a prefeito pelo MDB.

É um assunto para ser melhor pesquisado. Será que o MDB já tem uma projeto de apoio ao Adilton em 2026, ficando agora com o seu apoio à candidatura do Thiago Silva a prefeito?

 

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