O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis deu início a mais um procedimento para tentar acabar com um dos problemas que mais incomodam os moradores de Rondonópolis que vivem na região Salmen. Trata-se do mau odor provocado pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que fica na Rodovia do Peixe, e que tira o sossego de quem mora nas proximidades.
Ao longo dos anos a autarquia realizou várias manobras para tentar amenizar esse problema, mas efetivamente nenhuma teve sucesso, pois o odor ruim sempre persistiu. Desta vez, o Sanear contratou uma empresa que começou a implementar na cidade, a partir de ontem (19), a biorremediação. Para isso, uma biofábrica foi criada dentro da ETE.
“É um marco histórico, com impactos positivos do ponto de vista econômico e também social e ambiental. É mais um investimento que fazemos para melhorar o serviço prestado e consolidar nossa cidade como referência em saneamento básico”, comemorou Paulo José Correia, presidente do Sanear.
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O sistema que começou a ser utilizado é considerado um dos mais modernos do mundo e feito somente por uma empresa do Brasil, de Minas Gerais, que foi contratada pela autarquia rondonopolitana. O investimento mensal para eliminar o problema do odor será de R$ 200 mil.
BIORREMEDIAÇÃO
O sistema conta com três unidades instaladas na ETE com monitoramento eletrônico e análises regulares para identificar a composição do esgoto coletado. Com base nestas informações, será feita a introdução dos microorganismos de controle dos elementos contaminantes. Além da eliminação de odores, será possível reduzir elementos toxigênicos, o lodo, óleos e graxas resultantes do tratamento.
“Utilizamos microorganismos para decompor elementos indesejáveis presentes no esgoto, sem uso de produtos químicos. É um processo exclusivo, o efluente tratado aqui será 100% biológico e sustentável”, explicou João Carlos Camilo, diretor da empresa que realiza o serviço.