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Cláudio Ferreira: “A presença do pré-candidato a prefeito do PL na reunião de posse das conselheiras tutelares deixou o Zé do Pátio embaraçado…”

1- SENHORAS E SENHORES,

aqui estamos de volta depois de um rápido período de férias, afinal, ninguém é de ferro, e para acompanhar essa política rondonopolitana o “cientista político” – e tem muitos aqui pelas Terras de Rondon – precisa está bem preparado, física e mentalmente.

Principalmente neste ano de 2024, de eleições municipais, e como sempre, o “jogo é bruto” em Rondonópolis. Este ano são muitos pré-candidatos com condições de vencer o pleito, que será realizado no dia 6 de outubro próximo.

Como a Coluna sempre utilizou durante todo o ano passado, a definição da política feita pelo antigo político mineiro Magalhães Pinto, de que ela é como nuvem: “Você olha ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”, neste início de ano entramos na contagem regressiva para definição das candidaturas a prefeito, e ai esta nuvem vai ter que se estabilizar até o dia 20 de julho, quando se inicia o período das convenções partidárias que irá até 5 de agosto.

Portanto, temos 6 meses para oficializar os nossos candidatos a prefeito, e é um tempo que passa muito rápido para muita coisa que precisa ser concretizada. Como ficarão as coligações para a candidatura majoritária e como serão formadas as chapas para os candidatos às 21 vagas da Câmara Municipal? E para o Legislativo não existe mais coligações.

PORTANTO, ESSE INÍCIO DE

2024 é de muito corre-corre na política e chega a hora de se verificar “quem tem mais garrafas pra vender”. Conforme o Colunista encerrou sua análise no ano passado, continuamos destacando nesta nova largada como as três principais pré-candidaturas as dos dois deputados estaduais Thiago Silva (MDB) e Claudio Ferreira (PL), como oposição, e a do Paulo José Correia (PSB), como o pré-candidato apresentado pelo prefeito José Carlos do Pátio, do seu partido.

E mantemos também a opinião de que continuam com seus nomes buscando um espaço o ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos), Carlos Augustin “Teti” (PT) e o atual vice-prefeito Aylon Arruda (PSD). Não esquecendo de que o Capitão Argemiro Ferreira se filiou ao PSDB para colocar o nome na lista dos pré-candidatos.

2- NESTE INÍCIO DE ANO

já deu para perceber que o deputado Thiago Silva já é mais incisivo na sua candidatura. Até aqui ele sempre destacava que defendia uma candidatura única como oposição ao candidato do atual grupo no poder, e que estava sempre em conversas com o ex-prefeito Adilton Sachetti, aventando a possibilidade de um apoiar o outro, dependendo do que estivesse em melhor situação junto ao eleitorado.

E nesta relargada, o Thiago mudou um pouco o discurso e constantemente vem apresentando os apoios que a sua candidatura vem recebendo, inclusive praticamente já oficializada pelo seu partido. É o pré-candidato da oposição hoje mais ativo. Não parou um só instante de fazer política em Rondonópolis neste final de ano.

TAMBÉM CHAMOU A ATENÇÃO

o fato ocorrido na quarta-feira, 10, na posse das novas conselheiras tutelares, no auditório da Prefeitura, quando o prefeito José Carlos do Pátio se sentiu inteiramente desconfortável com a presença do pré-candidato, deputado Claudio Ferreira.

Ficou até feio para o Zé, pois ele formou toda a mesa principal com as autoridades presentes e não se dignou em, ao menos, citar a presença do deputado, que no ato, por direito, estaria até como representante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Uma mania do nosso polêmico prefeito em transformar tudo em ato politiqueiro.

Quem se saiu bem neste episódio, foi o vereador Adonias Fernandes (MDB), que ao contrário do Zé não viu no Claudio Ferreira um possível adversário do seu correligionário Thiago Silva, e prontamente se levantou do lugar que ocupava, junto às autoridades presentes, e o cedeu para o deputado Claudio Ferreira.

Aliás, esse ato do Adonias ganhou grande repercussão nos bastidores políticos, tendo a sua humildade, educação e gentileza ressaltadas. A atitude do vereador só não foi percebida pelo prefeito Zé do Pátio, porque mesmo assim ele fez de conta que não percebeu a presença do Claudio Ferreira e nem lhe deu o direito de fala no evento.

3- POR OUTRO LADO,

a candidatura a prefeito da situação também não parece definida. Lembram, Senhoras e Senhores, que no final do ano foi manchete aqui no A TRIBUNA que o Zé do Pátio, em entrevista à imprensa da Capital, tinha batido o martelo de que Paulo José Correia seria o candidato à sua sucessão, pelo PSB.

No entanto, neste início de ano com o céu carregado de nuvens pesadas em Rondonópolis, o prefeito voltou a discursar que apoiará o candidato que for definido pelo “grupo das forças progressistas” e fazendo questão de além do Paulo José, citar também o Carlos Ernesto Augustin, o Teti do PT, e o seu vice-prefeito Aylon Arruda (PSD). É muito difícil entender essa nuvem do Zé do Pátio, que muda constantemente de lugar.

4- E POR FALAR NO NOSSO

prefeito municipal, ele vai ter que conviver mesmo, no seu último ano de mandato, com uma Câmara Municipal que não está disposta a ceder às suas vontades e, muito menos, aos seus projetos para serem aprovados em regime de urgência.

O episódio de final do ano de 2023, quando o prefeito publicou no Diário Oficial, a Lei Orçamentária 2024, vetando a emenda dos vereadores em relação às emendas impositivas – para serem aplicadas até o mês de junho, e não em dezembro, como ele queria -, azedou mais ainda a sua relação com o presidente da Câmara, o petista Júnior Mendonça.

Mesmo no recesso parlamentar de final de ano, a mesa diretora da Câmara descobriu a manobra do Zé e, em reunião extraordinária, derrubou o seu veto, cancelando portanto aquela publicação do orçamento. O destaque foi que, a derrubada foi por unanimidade, aliás, só o líder do prefeito, o vereador Reginaldo Santos, é que por dever de ofício, não acompanhou os demais colegas, inclusive todos os seus liderados da base.

E assim o ano de 24 começou com o prefeito Zé do Pátio chamando ao seu Gabinete todos os 21 vereadores, um a um, para discutir com eles como ficarão suas emendas impositivas. De um total orçamentário de mais de 35 milhões para essas emendas dos vereadores, só neste primeiro mês o valor destinado pelo Executivo é de 300 mil para cada um, sendo que 50% tem que ser destinado para a área da Saúde.

E ai está o X da questão, o prefeito não quer, ou melhor, não admitia até então, que alguma verba fosse destinada para a Santa Casa. E segundo se comenta, nessas reuniões solitárias de Gabinete, ele procura justamente evitar isso.

Para o PAPO POLÍTICO, o prefeito não conseguirá o seu intento, principalmente com os vereadores que não fazem parte da sua base. Por exemplo, as vereadoras Marildes Ferreira, mesmo sendo do PSB, e a Kalinka Meirelles (Republicanos) já afirmaram que destinarão a maior parte das suas emendas para a Saúde, inclusive com recursos para a Santa Casa. Vamos assistir esta de camarote.

E além das emendas impositivas, neste ano de 24, o prefeito Zé do Pátio ainda terá que conviver com outra imposição aprovada pela Câmara Municipal, no caso foi a aprovação do limite do manejo no orçamento bilionário de 2,257 bilhões de reais, que pelos índices anteriores ele teria cerca de 400 milhões para remanejar de uma área para outra, mas agora foi aprovado para apenas cerca de 45 milhões de reais.

Um corte brusco, justamente num ano eleitoral, quando o prefeito Zé do Pátio pretendia fechar o seu mandato sem depender dos vereadores.

A previsão é de que ele viverá de pires na mão, justamente perante uma mesa diretora presidida pelo Júnior Mendonça que, atendendo ao pedido do presidente da República, o Lula, quer o PT com candidato a prefeito em Rondonópolis, quer seja o Teti, ou até ele mesmo, Junior Mendonça.

E o Zé vai negar um pedido do amigo Lula para apoiar o candidato petista?….mas e aí, a pergunta que não quer calar, ele “trairia” o seu outro amigo, o Paulo José, que vem desenvolvendo uma promissora campanha pela sua candidatura a prefeito da cidade, que desde o início da atual gestão ele vem ajudando a governar?.

 

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