1 – SENHORES E SENHORAS,
as discussões do momento dentro dos partidos políticos, não apenas em Rondonópolis, mas em todo o Estado, são as dificuldades para a formação de chapas para as eleições gerais do ano que vem, principalmente com o foco nas disputas para deputados estaduais e deputado federais. Como já sabemos, o sistema de coligações para as candidaturas proporcionais, como vereador e deputados estaduais e federais, deixaram de existir.
Nas eleições municipais de 2020 já tivemos esta experiência com as candidaturas de vereadores. Assim como já ocorreu nas eleições municipais, o sistema proporcional vigorou com a diferença de que não permitiu as coligações.
As coligações partidárias foram possíveis somente para os cargos majoritários, ou seja, a disputa para prefeito. E nas próximas eleições só serão possíveis para as candidaturas a governador e presidente.
Com o fim das coligações, se elegeram os candidatos mais votados dentro dos seus partidos, mas só os partidos que conseguiram atingir o quociente eleitoral.
Esta mudança foi a partir da última reforma política no Brasil, como forma de evitar que partidos sem ideologias semelhantes se coligassem somente para o fim de conseguir atingir o quociente eleitoral, o que é chamado ‘efeito Tiririca’, que com uma votação campeã para deputado federal elegeu sozinho uma bancada federal para sua coligação na época.
SEGUNDO
os analistas políticos, nas próximas eleições o coeficiente eleitoral em Mato Grosso será de 50 mil votos, ou seja, a cada 50 mil votos abre uma vaga para deputado estadual. Para o Colunista chegou a informação de que muitos pré-candidatos a deputado, já estão estudando a troca de partido, sendo que, suas siglas atuais não terão candidatos em número suficiente para formação de chapa e puxadores de votos de peso para formação do coeficiente eleitoral.
Um destes partidos seria o Democracia Cristã e o outro o Partido Solidariedade. E como já falamos, o DC tem o nome do Cláudio Paisagista, que foi candidato a prefeito, e agora se prepara para concorrer ao cargo de deputado estadual, e o SD tem o nome o vereador Roni Magnani.
No entanto, os dois nomes, se quiserem alçar vôos mais altos, terão que se filiar em partidos com mais musculatura para formação de chapa, como o MDB que já está preparando uma chapa com 48 nomes para concorrer as vagas de deputados estaduais. Ou então terão que fazer muitas contas pra ver seu o seu partido consegue o coeficiente eleitoral para, pelo menos uma vaga, e ele seja o mais votado, ai estaria eleito.
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2 – CHEGOU
para o Colunista que o Cláudio Paisagista já esteve em Cuiabá em visita a dirigentes partidários para tratar de uma possível filiação, onde deixaria o DC para viabilizar sua candidatura.
O Cláudio foi uma grata surpresa nas eleições passadas, ficando na terceira posição para prefeito, na frente de Thiago Muniz (Dem) e se credenciou para disputar a Assembleia Legislativa.
Já o vereador Roni Magnani, que está no SD o qual ainda não tem viabilidade política para formação de chapa, tem uma barreira muito grande para a troca de partido, pois corre o risco da infidelidade partidária. Mas ainda existe uma saída, ou seja, o SD lhe da anuência para a troca de partido sem a perda do mandato. Assim, poderia concorrer a eleição de deputado estadual sem ter que renunciar o mandato de vereador.
3 – AQUI
na Coluna já falamos que neste começo de ano os bastidores do serviço público municipal andam bem movimentados, são exonerações de um lado e nomeações de outro. O Município vive uma verdadeira “acomodação” de servidores públicos, principalmente de contratados e cargos de confiança.
Pelo o que o Colunista foi informado, tem muita gente que “pegou no chifre do boi”, durante a campanha eleitoral para reeleger Zé do Pátio prefeito, mas até agora está a “ver navios”.
Falamos que de outro lado está gente que não “levantou uma pena”, e está ficando com os melhores cargos, pois sabe-se que o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que é muito amigo de Zé do Pátio, está indicando muita gente, inclusive indicou recentemente o diretor do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), que é da tradicional famíla Gil do Amaral de Itiquira.
Mas o que chamou a atenção mesmo na semana foi o fato de que o ex-candidato a vereador por Rondonópolis, Édio Domingos da Silva, o Nego Véio (PV), foi até a frente da casa do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), implorar por um emprego na administração municipal.
A notícia é que ele ficou de joelhos em frente à residência de Pátio, pedindo um emprego. Podemos dizer que este episódio só confirma o que o Colunista vem revelando.
4 – RUMORES
na Prefeitura e nos meios políticos dão conta que a primeira dama do Município, a professora Neuma de Morais, poderá ser lançada como candidata a deputada estadual e o ex-secretário de Habitação, Paulo José a deputado federal, ambos pelo Solidariedade.
Antes se falava que Pátio poderia sair a deputado federal, a senador ou até mesmo candidato a governador. Mas agora a notícia que se tem, é que Pátio vai terminar os quatro anos de seu mandato, pois não irá se candidatar a nada.
O Colunista foi informado que Pátio nas últimas semanas fez uma aproximação com o governador Mauro Mendes (Dem), a quem poderá apoiar na reeleição no próximo ano.
Tal aproximação seria por influência de seu amigo deputado estadual Wilson Santos (PSDB). Agora se esta conjectura se findar mesmo, quem não vai ficar bem na fita é o vice-prefeito Aylon Arruda (PSD), o qual estaria na expectativa que assumiria o comando da Prefeitura por dois anos, caso Pátio se afastasse para concorrer outro cargo público.
Aliás, foi o que se falou muito na campanha eleitoral, com Pátio contando com a presença do conceituado empresário Aylon como seu vice, para atrair o segmento para sua eleição e ele, dois anos, assumiria a Prefeitura. Mas é uma situação que ainda poderá vigorar, pois para o Colunista Zé do Pátio sempre é candidato em épocas eleitorais.
5 – E SÓ FOI A POSIÇÃO
do senador Wellington Fagundes em declarar interesse em disputar o governo do Estado novamente, que muita coisa veio a tona.
Nesta semana, de imediato, veio a notícia de que a Polícia Federal pediu extensão do prazo para conclusão do inquérito que apura possível caixa 2 do senador durante as eleições de 2014, quando era deputado federal e foi eleito para o cargo atual. Wellington é um dos políticos que foi citado nas colaborações premiadas dos irmãos Wesley e Joesley Batista, sócios da JBS S/A.
