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, 10 maio 2024
 
 

Papo Político

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Rafael Bastos: “O único nome de Rondonópolis até agora indicado, pelo cacique Carlos Bezerra, para compor o governo de Mauro Mendes…”

1 – SENHORES E SENHORAS,

as discussões para a formação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa continua no mesmo direcionamento do que estivemos comentando ao logo das últimas edições da Coluna. O atual presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho em parceria com o deputado Guilherme Maluf (PSDB) parecem querer repetir a perpetuação no poder da Assembleia Legislativa, mesma conduta que dominou a AL por mais de 20 anos, quando o ex-deputado José Riva revesava nos cargos de presidente e 1ª secretário, num jogo político que terminou em várias acusações de corrupção, inclusive com as condenações. No entanto, pelo que os deputados estaduais comentam, a deputada estadual Janaína Riva vem a cada dia ganhando força para conseguir emplacar seu nome para a 1ª secretaria, colocando de escanteio o deputado Guilherme Maluf. Ocorre que Janaína não teria conseguido a simpatia dos demais deputados para emplacar candidatura a presidente da AL, mas estaria conseguindo apoio, principalmente dos eleitos para o primeiro mandato, para compor chapa com o deputado estadual Eduardo Botelho.

Portando, ainda não será desta vez que teremos uma renovação na Mesa Diretora da Assembleia, pois os 14 novos deputados não estariam unidos no projeto que lançaria o delegado Claudinei Lopes à presidência, em chapa pura sem deputados reeleitos. Acontece que alguns deles têm compromissos partidários, a exemplo do atual vereador rondonopolitano, o emedebista Thiago Silva, que tem a deputada Janaina defendendo os interesses do MDB na formação da próxima diretoria da Assembleia Legislativa e teria que apoiar a sua chapa, seja ela como candidata a presidente ou como primeira secretária.

Já o deputado Eduardo Botelho, estaria com a candidatura forte para continuar à frente da Mesa Diretora por ter a simpatia, e ser do mesmo partido, do governador eleito Mauro Mendes (Dem).

2 – CONFORME

foi publicado pelo A TRIBUNA nesta semana, o governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes, anunciou cinco dos nomes que irão comandar as secretarias de Estado em sua gestão, que terá início em 1º janeiro de 2019. Para a Educação, foi escolhida Marioneide Angélica Kliemaschewsk, que já comanda a Pasta; na Saúde, o vereador Gilberto Figueiredo; na Casa Civil, o empresário Mauro Carvalho; na Infraestrutura, o engenheiro Marcelo de Oliveira; e na Segurança o delegado Alexandre Bustamante. Agora o Colunista foi informado que na semana que vem, o governador eleito deverá começar a definir os dez nomes para as próximas secretarias. Esta decisão começará a partir de uma reunião com as lideranças dos partidos da base aliada que ajudou Mauro Mendes a se eleger formada pelo partido DEM, MDB, PDT, PSD, PHS, PSC e PMN.

A princípio, foi revelado à Coluna que o MDB deverá indicar um secretário morador de Rondonópolis para o próximo governo estadual. Ao que se comenta, esse secretário poderá ser Rafael Bastos, hoje atuando na Fundação Ulysses Guimarães. O possível indicado seria uma espécie de afilhado político e de extrema confiança do deputado federal reeleito Carlos Bezerra, o qual teve papel importante nas articulações para levar o MDB à coligação de Mauro Mendes, tirando de última hora a legenda do palanque de Wellington Fagundes. Rafael foi secretário de Ciência e Tecnologia do Governo Silval Barbosa.

Outro detalhe é que tudo indica que a ventilação do nome da ex-primeira dama Ana Carla Muniz como provável secretária estadual de Educação, não passou de um “balão de ensaio”, pois em momento algum o governador Mauro Mendes cogitou tal nome.

3 – E OS COMENTÁRIOS

no noticiário político nacional com respingo em Mato Grosso, é que o produtor rural Eraí Maggi (PP) está sendo apontado como o principal responsável pela não indicação do senador Magno Malta (PR-ES) para o staff do futuro presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Ocorre que o presidente eleito não gostou do fato de Malta ter utilizado o jatinho do empresário durante as eleições, na tentativa de “aproximar Eraí Maggi da campanha do PSL”, consta na reportagem divulgada na sexta-feira (7) pelo jornal Estado de S. Paulo. Ainda de acordo com a reportagem, a disponibilidade do jatinho seria para aproximar os ruralistas Mato-grossenses da campanha, no segundo turno, de Jair Bolsonaro com o objetivo de conseguir a indicação do Adilton Sachetti, que tinha sido derrotado para o Senado, para o Ministério da Agricultura do futuro governo, ou seja, como sucessor do seu compadre Blairo Maggi. E assim, no frigir dos ovos, nem o Magno Malta foi lembrado e muito menos o Adilton Sachetti.

4 – NESTE

final de mandato, o atual governador Pedro Taques (PSDB) soltou mais uma das suas. Após reunião na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) na última sexta-feira, teria admitido que deixará várias dívidas para o sucessor, especialmente as relacionadas ao maior algoz de sua popularidade, ou seja, a Revisão Geral Anual (RGA). Logo no início de sua gestão, Mauro Mendes deve lidar com deficit de R$ 1,5 bilhão. Sobre o assunto, Taques teria ironizado que é governador até o dia 31 de dezembro e depois disso Mauro Mendes terá total liberdade de decisões.

5 – HÁ MUITAS

décadas na política, o deputado federal reeleito Carlos Bezerra (MDB) está convicto que deu a receita certa para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ter sucesso em seu governo a partir do dia 1º de janeiro. Disse Bezerra que o novo presidente deve adotar algumas medidas como promover a auditoria da dívida pública, a redução de juros para os setores da economia e a reforma do sistema bancário, pois só assim terá êxito, atacando os problemas que impedem o crescimento econômico do país.

Caso contrário, ele afirma que o Governo Bolsonaro não produzirá as mudanças que prometeu durante a campanha. Para Bezerra, Bolsonaro será herói nacional se auditar a dívida pública que consome 40% da receita para garantir o lucro de meia dúzia de rentistas, reduzir os juros para a indústria, o comércio e os serviços e que o sistema bancário seja reformado para conter a alta taxa de juros mediante a pobreza da maioria. Bezerra conversou com Bolsonaro durante a reunião da bancada do MDB com o presidente eleito, realizada em Brasília, na última terça (4). Será por que só agora o Bezerra decidiu revelar isso, após tantos anos na política nacional?

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