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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Heteroidentificação: Universidade conduz processo para candidatos à vagas remanescentes

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Gerência de Relações Étnico-raciais realizou as etapas de verificação de pertencimento étnico-racial dos candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas (Foto – Divulgação/UFR)

A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), por meio da Gerência de Relações Étnico-raciais, realizou as etapas de verificação de pertencimento étnico-racial dos candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas que concorrem a uma vaga pelo edital de vagas remanescentes do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).

A medida, conforme a instituição, é fundamental para assegurar o cumprimento eficaz do Estatuto da Igualdade Racial que tem por objetivo garantir à população negra a igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos e o combate ao racismo e demais formas de discriminação.

O gerente de relações étnico-raciais da UFR e membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/UFR), professor Ariel Costa dos Santos, explica que neste ano, o dispositivo da comissão foi organizado em uma perspectiva pedagógica, formativa e educacional.

Desta maneira, a comissão preparou um momento de conversa com os candidatos com a intenção de garantir que as pessoas participantes compreendessem a importância das políticas de ações afirmativas e como isso se materializa na lei de cotas.

De acordo com Ariel, “pensar a lei de cotas no Brasil, sobretudo no ingresso de ensino superior, é pensar um pouco da história do Brasil, é pensar o apagamento da população negra, da população indígena, da população quilombola, é entender o que é ser negro no Brasil. […] Então, é um processo formativo, eles vão para a comissão sabendo quem eles são e entendendo um pouco dessa história do Brasil”, contextualiza o professor.

Ariel ainda enfatiza que a comissão tem o um papel significativo no combate a este apagamento. “É uma tentativa de empurrar a história pro lugar. […] Embora com alguns avanços, ainda é muito pouco frente ao quantitativo da população negra brasileira, que é cerca de 56%. O que não se materializa nos cargos de tomada de decisão à sociedade. Então, esse processo passa diretamente pela formação e a universidade, o ensino superior é um lugar onde essas pessoas podem se formar, podem atuar”, afirma o professor.

 

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