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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Papo Político

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1 – SENHORAS E SENHORES,

mesmo sem a estrutura de publicidade necessária, a maioria dos candidatos nas eleições deste ano já começaram suas campanhas no último dia 16, com a caminhada em busca de votos pelos 141 municípios do Estado. Em especial, os candidatos ao governo estadual e os integrantes que buscam uma das duas vagas no Senado – Atenção, até agora muita gente desconhece que o eleitor terá direito a escolher dois candidatos ao Senado. Conforme já analisamos em outras edições da Coluna, esta campanha política poderá ser pautada nos ataques e acusações pessoais, no entanto, o caldeirão ainda não começou a esquentar, apesar de muitas alfinetadas, principalmente entre Mauro Mendes e Pedro Taques. Ao que tudo indica, esses ataques políticos irão intensificar entre os dois candidatos cuiabanos, o governador Pedro Taques (PSDB), que busca à reeleição e o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (Dem). Como já sabido, ambos eram do mesmo grupo político na eleição de 2014 e acabou ficando muitas arestas para aparar durante o governo Taques. Neste contexto, vale ressaltar que entre os dois, o mais contrariado é Pedro Taques, que tem hoje um dos seus principais aliados políticos como ferrenho candidato de oposição.

AGORA,

pela análise da Coluna, quem não deverá entrar nessa troca de ataques, será o candidato Wellington Fagundes (PR). Hoje seu grupo político aposta em levar seu nome para o segundo turno das eleições, onde poderá contar com o apoio da chapa derrotada no primeiro. Com tal possibilidade, o melhor para Fagundes é não participar da “guerra” e muito menos responder os ataques. E pelo que o Colunista foi informado, Wellington Fagundes já adotou esta estratégia e quer é ver o circo pegar fogo entre Mendes e Taques, enquanto ele discutirá projetos para governar Mato Grosso.

Na visita de Mauro Mendes a Rondonópolis, na última sexta-feira, 17, já deu para notar que ele não poupa críticas a Pedro Taques e, por outro lado, até ressaltou que por Wellington ser de Rondonópolis, ele entende que a tendencia é o eleitor o escolher como o preferido para o voto daqui, mas lembrou que “o futuro governador não pode ser só de Rondonópolis, mas de todos 141 municípios do Estado”. O que deu para se concluir é que o clima entre os dois será de muita cortesia, principalmente no primeiro turno. Agora, os dois indo para a disputa no segundo turno, vamos ver como vai ficar!

Mauro Mendes: “Na visita a Rondonópolis, muitas críticas a Pedro Taques e preservou Wellington, reconhecendo que ele poderá ter a preferência do eleitor local…”

2 –ENTRE TODA A AGENDA

de Mauro Mendes na cidade, o que mais chamou a atenção foi a visita que fez ao ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (PDT). Tal fato levantou polêmica diante da notícia de que Muniz teria fechado apoio ao candidato Wellington Fagundes dias antes da visita Mauro, que agora de passagem pelo município teria encontrado Percival para tentar reverter o apoio do ex-prefeito para o seu projeto. Sobre esta situação, o Colunista foi informado que Muniz não teria fechado apoio a Fagundes, estando apenas na posição de consultor político. Porém, hoje o que se sabe é que o ex-prefeito está com o canal aberto com Mauro Mendes e a tendência é apoiá-lo, já que ambos tem uma história política juntos. Mas se ambos caminharam juntos, porque Muniz não está compondo nem como suplente de senador na chapa majoritária de Mendes? Ao que se sabe, antes das convenções, Percival esteve ativo nas discussões políticas, afim de indicar pelo menos a esposa Ana Carla como suplente de senador ou até mesmo candidata a vice-governadora na chapa de Mauro, mas sem sucesso. Agora, talvez decepcionado, teria insinuado apoio a Fagundes e então o Mauro Mendes foi reunir com ele em sua própria residencia. E essa reunião foi confirmada pelo próprio Mauro na reunião com os empresários na ACIR.

3 – UM FATO A SER

avaliado, é o apoio do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) à candidatura a reeleição do governador Pedro Taques. Sabemos que Pátio já acumula mais de 30 anos de política, mas nestas eleições, dados aos acontecimentos, estaria agindo como amador. Um exemplo para sustentar a nossa afirmação, é a condição de inércia do prefeito em não se mover diante da possibilidade de greve dos servidores públicos municipais. Será que ele não avalia como negativo para o seu candidato ao governo, uma greve em plena campanha política?. Os servidores municipais estão com indicativo de greve para o próximo dia 11.

4 – NESTA SEMANA

a cidade recebeu também a visita do ex-secretário estadual de Educação, Marco Aurélio Marrafon, representante estadual do PPS. Conforme foi noticiado pelo A TRIBUNA, a sua visita foi para reestruturar o partido na cidade. O que estranha é que esta reestruturação só chegou por aqui seis meses depois dele ter assumido o partido no Estado. Já que ele é candidato a deputado federal mais parece que teria vindo a Rondonópolis para, na verdade, estruturar sua campanha política por aqui junto aos correligionários.

5 – NOS BASTIDORES POLÍTICOS

os comentários são de que o candidato a deputado federal doutor Leonardo (SD), o qual Pátio vem declarando apoio e prometendo 30 mil votos somente em Rondonópolis, poderá desistir de entrar na disputa. Após as convenções, o presidente do Solidariedade, o prefeito Zé Carlos do Pátio, denunciou a tentativa de um grupo de “elite e burguesia”, que compõe a coligação do governador Pedro Taques (PSDB), a quem o partido também apoia, de prejudicar a candidatura do doutor Leonardo, o colocando em uma frentinha formada pelo SD, PPS e PSB, a qual a expectativa de votação entre todos os candidatos somados não abriria legenda para eleger um candidato da chapa, já que a previsão é que cada 160 mil votos abre uma vaga para a Câmara Federal, ficando então com o mais votado da coligação. Vamos acompanhar o fato nesta semana.

6 – NO DOMINGO PASSADO,

citamos na Coluna que quem pulou fora da formação de um chapão foi o deputado federal Victório Galli (PSL), que abriu mão de participar do chapão à Câmara Federal com os principais partidos que apoiam a reeleição do governador – ou seja, o PSDB, PSB, PPS, Solidariedade, PRTB e Democracia Cristã -, para compor frentinha somente com PSL, Avante, Patriota e PRP. Mas com isso, corre o risco de não atingir o quociente eleitoral e ficar sem se reeleger, mesmo que seja o candidato mais votado de Mato Grosso e não alcançar a legenda estimada em 160 mil votos. Isso já ocorreu no passado com Dante de Oliveira, que foi o mais votado do Estado para a Câmara Federal, mas ficou de fora porque o seu partido, na época o PDT, não atingiu o coeficiente eleitoral. Nesta chapa de Galli, também concorre a deputado federal o cabo eleitoral do candidato a presidente Bolsonaro (PSL), Nelson Barbudo, o qual está otimista que a frentinha irá eleger ele ou Galli. “Se eu tiver um voto mais que o Victório serei eleito, se eu tiver um voto a menos ele será eleito”, disse Nelson Barbudo.

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