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, 20 maio 2024
 
 

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Percival Muniz: “Demonstra insegurança com a crise financeira na prefeitura e a reforma agora se restringirá a cortes no quadro de servidores...”
Percival Muniz: “Demonstra insegurança com a crise financeira na prefeitura e a reforma agora se restringirá a cortes no quadro de servidores…”

1- SENHORAS E SENHORES,

dizem que o senador Blairo Maggi (PR) teria dado a palavra final sobre não tentar mais uma vez a vaga de governador do estado. A negativa pode ser interpretada como uma escolha de Maggi em permanecer em evidência no cenário nacional como senador, ou até mesmo, num futuro, não muito longe, assumir um ministério. Ao mesmo tempo, Maggi poderia estar se aproximando do senador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso, senador Pedro Taques (PDT). A hipótese não pode ser desprezada já que o nome de Adilton Sachetti é cogitadíssimo para ser candidato a vice-governador na chapa de Taques, e sabe-se que Sachetti nunca deixou de ser companheiro de Maggi, e se foi para o PSB, foi com a anuência do senador republicano. Outro detalhe é que nesse quadro, amplia a possibilidade do deputado federal Wellington Fagundes ser candidato ao Senado na chapa de Pedro Taques. São conjecturas, que podem ainda mudar, mas são conjecturas que levam a pensar melhor no que poderá se transformar o processo eleitoral em Mato Grosso nas próximas eleições.

2 – JÁ EM RONDONÓPOLIS,
a crise financeira na Prefeitura Municipal tem feito os ânimos borbulharem e as informações repassadas mudarem como o vento. É claro que o primeiro anúncio do prefeito Percival Muniz (PPS) iria deixar alguns descontentes, extinguir secretarias e fundi-las nem sempre cai bem à primeira vista, especialmente quando cargos serão extintos e esses são indicados por políticos. Depois de muita polêmica, o prefeito voltou atrás, mas mesmo sem eliminar secretarias, ficarão eliminados alguns secretários. Não se sabe ainda se a medida será boa para o município, mas, neste momento de crise, espera-se que sim, pois se ficar pior, o que será de Rondonópolis? É bom que o prefeito acerte, porque a dívida acumulada do município de 2013 é de R$ 40 milhões e precisa ser absorvida ainda este ano, para que o próximo não seja pior ainda. Politicamente, as medidas de Percival, como cortes de pessoal, especialmente, a redução de secretários, tende a agradar a população, que tem a tendência a clamar por gestões que enxuguem a máquina pública, desde que forneçam ao povo serviços de qualidade e é aí que está o maior desafio: garantir que os serviços prestados para a população sejam de qualidade e melhorem em relação ao ano anterior. A população também clama para que a cidade comece, finalmente, a receber uma melhor infraestrutura, o que esta gestão ainda não começou a fazer, por isso os problemas neste período de chuvas são tantos.

O PREFEITO

terá que começar a prometer menos e agir mais, antes que comece a cair de vez no descrédito da população. Deixar somente que a máquina gire nas mãos de seus secretários pode não ser o melhor caminho neste momento de crise, e nem sair falando, falando e falando. Em tempos de crise, o povo quer ver aquele que elegeu falar e tomar as decisões necessárias, mesmo que estas doam, mas que depois curem. Agora, dizer uma coisa hoje, outra amanhã, não ajuda muito, porque acaba transferindo para a população muita insegurança.

Conluios políticos à parte, o prefeito deveria pensar no que será melhor para a cidade. Se algum correligionário pretende manter seus cargos na Prefeitura em vez de pensar primeiro no município, é melhor contrariar esse amigo, pois a sociedade já está cheia de políticos que pensam em si próprios em detrimento do bem geral da população.

E, SE A MAIORIA DOS VEREADORES

se dispôs em ajudar o prefeito na realização dos cortes de pessoal que estão sendo feitos e colocaram suas indicações à disposição, alguns persistem em cobrar: “corte o que for necessário, mas não mexa nas minhas indicações”. Estes deveriam pensar mais na sociedade, que deve pensar bem antes de votar neles nas próximas eleições. A cidade em crise, e alguns pensando no próprio umbigo e é assim que caminha a política brasileira, no toma lá dá cá sem fim, que atrapalha a vida do cidadão.

2- JUSTO NA CÂMARA
os ânimos estão realmente esquentando, assunto que a Coluna já começou a abordar na edição do domingo passado. O que se fala é que um grupo de vereadores vem atuando para tentar derrubar outros. Uma das histórias é que a tal carta anônima que teria sido escrita por um servidor da Casa denunciando o secretário de Administração da Câmara foi feita a mando de um parlamentar e que este tinha o interesse de derrubar, não somente o secretário da casa, mas o vereador que o indicou. É, as eleições se aproximam e os ânimos se exaltam demais e alguns passam do limite.

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