Líderes de seus respectivos grupos no Campeonato Paulista, Palmeiras e São Paulo se enfrentam hoje, às 16h, no estádio Pacaembu, para tentar findar um incômodo jejum sem vitórias em clássicos e engrenar de vez no ano. O Alviverde tem a pior marca. O clube do Palestra Itália não vence uma partida do gênero desde 2012. Já são 12 confrontos na fila. O São Paulo não fica muito atrás e o jejum é de dez jogos. Na temporada passada, o Tricolor acumulou seis derrotas e mais quatro empates.
Pelo lado do clube do Morumbi, o desempenho se agrava em decorrência das disputas de títulos. O Corinthians eliminou o Tricolor na semifinal do Campeonato Paulista, na disputa por pênaltis. Já na Recopa Sul-Americana, o São Paulo foi derrotado nos dois confrontos pelo Timão.
No Estadual de 2013, o Palmeiras foi derrotado na disputa por pênaltis pelo Santos, nas quartas de final. O único Choque-Rei na temporada passada terminou sem gols e nem brilho. O jogo foi bastante disputado, e as atenções do Tricolor estavam na disputa da Copa Libertadores. Na ocasião, o zagueiro Lúcio foi expulso após tentar revidar uma falta cometida por Valdivia. Agora, os dois jogadores regem o Verdão.
O zagueiro pentacampeão, aliás, evitou comentar acerca do confronto. Luis Fabiano e o Rogério Ceni não preveem hostilidade em campo.
Do outro lado, o clássico guarda boas lembranças para Rodrigo Caio. O jovem foi um dos destaques da equipe. A partir desta partida, ganhou mais confiança e, após mudanças no posicionamento e de treinadores, fixou-se como zagueiro.
O Choque-Rei de hoje ainda colocará frente a frente o melhor ataque da competição contra uma das defesas mais eficientes do torneio. Ao lado de Osasco Audax, Santos e São Bernardo, o Palmeiras sofreu apenas dois gols em quatro jogos. Além disso, o Verdão é o único 100% do torneio. Já o São Paulo, que iniciou o ano sob cobranças da torcida, detém o ataque mais eficaz: foram 12 gols anotados. Só na estreia, diante do Bragantino, não foi às redes.
O Palmeiras fará o seu primeiro clássico no ano do centenário. Motivações de ambos não faltam para fazer jus ao apelido “Choque-Rei”.
