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no1- HÁ UM DIFÍCIL
impasse entre a Prefeitura Municipal de Rondonópolis e os servidores púbicos do município, os quais reivindicam o aumento salarial por parte do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB). A maioria das discussões em relação a isso é fundamentada em aspectos legais e da disponibilidade da administração municipal, mas, no entanto, nesta semana, houve um retrocesso, uma atitude desnecessária e questionável por parte da Prefeitura de Rondonópolis e ainda foi realizado um manifesto inadequado e quase que infantil pelos servidores públicos. Ou seja, os limites destas discussões estão sendo ultrapassados, e um acordo deve ser definido imediatamente, pois quem sofre com este polêmico debate é a sociedade rondonopolitana.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) paralisou os trabalhos no município nos dias 18 a 20 de maio, com o intuito de mostrar o descontentamento da categoria diante da resistência do prefeito em negociar a promoção de ganho real nos salários da municipalidade.
O prefeito Zé Carlos do Pátio já havia concedido aumento de 2% no salário dos servidores efetivos a partir de setembro deste ano, enquanto que o Sispmur fez uma contraproposta de aumento salarial de 8% para 2010 e 8% mais a inflação para 2011. E segundo o assessor contábil do Sindicato dos Servidores Municipais, Wellington Portela a Prefeitura tem condições de promover o aumento reivindicado pelos servidores.
Durante os dias de protesto e reivindicações, o Sispmur esteve satisfeito, pois conseguiu reunir um bom número de servidores e as manifestações mostraram uma força que até mesmo o sindicato desconhecia. Pois compareceram ao movimento até mesmo com dificuldades enfrentadas, devido a pressão da Secretaria da Educação sob seus funcionários que pretendiam a aderir ao movimento.
Aliás, a secretária da Educação, Marilda Rufino justificou o motivo de resistência à adesão ao movimento do Sispmur pelo cumprimento dos direitos salariais. Segundo ela, a gestão de Zé Carlos do Pátio tem trabalhado pela valorização profissional do professor e pede paciência aos servidores, pois não é possível resolver em um ano e quatro meses de administração municipal questões que se acumulam por vinte anos.
Também houve a reclamação de que a gestão municipal rondonopolitana não estava liberando recursos para a capacitação e qualificação profissional de professores, no entanto a Secretaria de Educação promoveu um treinamento para professores que trabalham nas unidades infantis da zona urbana e rural de Rondonópolis nesta quinta-feira, 20.
O SISPMUR
resolveu diferenciar ao chamar a atenção do prefeito para suas reclamações salariais e realizou uma manifestação barulhenta no Paço Municipal, onde ocupou o espaço interno e fez um apitaço. O presidente do Sindicato, o professor Rubens de Oliveira Paulo, durante o barulhento manifesto informou que tem recebido reclamações da falta de materiais de trabalho nas unidades da rede municipal de Educação, principalmente nas creches. Ele pontua que, nas creches, por exemplo, tem sido constante a falta de materiais de limpeza/higiene e demora no conserto de equipamentos.
Algo extremamente grave que realmente precisa ser analisado, mas durante uma reunião com o prefeito, o qual deve está a par de toda a situação na educação infantil de Rondonópolis e solicitar a sua equipe de trabalho e Secretaria de Educação para que providências sejam tomadas. Pois estas condições reforçam que ao assumir uma gestão municipal, a escolha da equipe e de comandos de secretarias deve seguir aos critérios para a realização de uma boa administração, assim deve se atribuir boas características a um perfil do secretariado. As exigências às secretarias devem ser feitas, e se não houver as necessárias ações, as trocas são necessárias.
Por outro lado, a própria secretária da Educação Marilda Rufino afirmou que este ano foi feito cinco repasses para merenda escolar, os quais são oriundos de recursos da Prefeitura Municipal de Rondonópolis. Além dos investimentos e a valorização funcional dos servidores, a secretária destacou a reposição salarial de 4,11% em 2010, 9% dados para correção de perdas salariais dos últimos quatro anos em 2009 e o pagamento de auxílio transporte para todos os servidores que atuam na zona rural, benefício este concedido anteriormente apenas aos professores e gestores.
Na avaliação da gestora, outros trabalhos realizados pela prefeitura por meio da Secretaria de Educação que se destacam são: o pagamento do 13º salário a todos os contratados que não tinham direitos a receber e o entendimento junto ao Tribunal Regional do Trabalho – TRT, para pagamento aos aposentados de seus precatórios desde a década de 90.
Realmente é um impasse muito complicado, pois servidores reclamam de falhas da prefeitura municipal e inclusive da Secretaria da Educação, a qual afirma que o trabalho está sendo muito bem desempenhado juntamente com a gestão de Pátio. E ainda afirma que os salários pagos aos professores estão justos e que mais adequações exigem certo período de tempo.
No entanto, apesar de tantas divergências, nada justifica a atitude da Prefeitura Municipal de Rondonópolis, que infelizmente parece que partiu de uma reação desesperada e ansiosa, com um panfleto que foi distribuído na reunião de sexta-feira, 21, entre o prefeito e os servidores públicos municipais, informando que algumas categorias da municipalidade chegaram a receber até 40% de aumento.
Segundo alguns servidores as informações do panfleto são mentirosas, e que na realidade é uma artimanha da prefeitura municipal para colocar a população contra o servidor. Se realmente for verdade, trata-se de um grande fiasco a atitude da prefeitura, pois nada justifica inventar informações para tentar garantir o apoio da sociedade contra os servidores. Este é um problema que deve ser resolvido entre Sindicato e Prefeitura, de forma que a população não seja prejudicada, pois apelar por atitudes extremas faz parte da mediocridade.
Na reunião realizada na sexta-feira com a intenção de resolver este impasse definitivamente, o chefe do executivo municipal peemedebista propôs o reajuste de 2% para o inicio de julho. “Não posso fazer nada além disso, sob o risco de não poder cumprir os meus compromissos com os servidores. Inclusive, se der um aumento além das minhas possibilidades, há sério risco de atrasar o pagamento de salários”, alertou Pátio. No entanto, ela não foi aceita pelos servidores e agendaram uma assembléia a ser realizada na terça-feira, 25.
DIANTE DE TUDO ISTO
fica um exemplo, o qual deve ser observado  ainda neste pleito eleitoral, pois até mesmo os servidores municipais admitiram ter votado no prefeito Zé Carlos do Pátio na campanha de 2008 devido a promessa de aumento salarial. Evidente que na época, antes de garantir estes aumentos, Zé Carlos do Pátio não tinha noção das possibilidades e das condições da Prefeitura em conceder este reajuste. Ai fica o alerta ao eleitorado que na hora de votar deve se levar em consideração que algumas garantias fogem das possibilidades dos próprios governantes, e que o voto deve ser baseado na realidade de cada município, estado e país.

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  1. Pois é, e que isso sirva de exemplos para demais categorias.. No tempo das eleiçoes esse mesmo Sr. Presidente dos servidores municipais achou por bem “estourar” um movimento logo no tempo das eleiçoes, e digo mais, ele “vendeu” o sindicato para o Ze carlos do Patio, agora meu filho aguentaaaaaaaaa

  2. A chave para acabar com promessas políticas seria a de desobrigar o cidadão de bem a participar desta podridão que começa nas urnas, aonde políticos até então são santos, todos capazes.Agora os servidores públicos sabendo das possibilidades da prefeitura ainda caíram nesta conversa? Não acredito que são tão insano a esse ponto. Até vou além, o que eles queriam é mais vida mansa, e isso resultaria nesta paralisação sem procedências por reajuste de salários ou algo mais.Haja estômago…

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