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Papo Político

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no1- DEPOIS
de um auê estabelecido devido à candidatura ao Senado do ex-governador Blairo Maggi (PR), quando ele renunciou o cargo no comando estadual para entrar na disputa neste ano, e ainda viabilizou ações e articulações eleitoreiras, a sua desistência do projeto seria um tiro no pé, e ele perderia toda a sua credibilidade. Mas, ele já desmentiu qualquer possibilidade de não concorrer a uma das duas vagas de senador de Mato Grosso e afirmou que é candidatíssimo. “Eu deixei o Governo para ser candidato ao Senado e é descabido afirmar o contrário. Sou ‘candidatíssimo’”, assegurou Maggi.
Aliás, Blairo Maggi tem um grande trabalho para enfrentar neste ano, pois além de comandar sua própria candidatura e do governador Silval Barbosa (PMDB), ainda irá fazer parte da coordenação de campanha eleitoral da pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso, com a condição de candidato ao Senado. Já que ele não será nem ministro e muito menos candidato a vice-presidente, a cúpula nacional do PT, para cumprir as promessas feitas durante todo o ano passado ao ex-governador e para garantir o seu apoio no Estado mato-grossense, está lhe oferecendo esse cargo de coordenador.

2- O QUE JÁ
deveria ser uma decisão firmada de acordo com as articulações políticas locais do PPS ainda é uma grande batalha para os socialistas, pois mesmo com a definição de apoio ao empresário e presidente da Federação de Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), Mauro Mendes (PSB) para sua candidatura ao Governo do Estado, ainda é preciso esperar a aprovação do diretório nacional socialista. É claro que seria algo natural quando se trata apenas de exigências burocráticas do partido, mas sabe-se que a esfera nacional está tentando impor as condições que seguem eleitoralmente no país, ou seja, as cúpulas regionais respaldarem as candidaturas do PSDB, quando o PPS Nacional está dando apoio à candidatura à presidência do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
O presidente nacional da sigla, Roberto Freire voltou a afirmar que o PPS não aceitará posições eleitoreiras nos diretórios regionais, que não seja para apoiar Serra. Mas, no Estado de Mato Grosso, será aberta uma exceção, já que as discussões foram intensas e houve uma grande batalha em torno disso.
O que ficou confuso é que o presidente nacional do partido disse que as unidades partidárias possuem toda autonomia para decidirem seus projetos de postulações eleitorais, porém, o partido socialista não admite outro respaldo a não ser para PSDB.
Agora, resta saber que tipo de autonomia é esta que não permite que a cúpula local discuta e decida seus próprios princípios e condições políticas. “Os estados têm autonomia para definir o apoio aos candidatos ao governo, mas não se admite outra posição que não seja a de respaldo ao PSDB”, referendou Freire.
O DEPUTADO
estadual e presidente regional do PPS, Percival Muniz, não esconde a vontade obter um cargo de maior destaque no Estado, sendo que já propôs se candidatar ao Senado, e sempre tentou convencer sua sigla e Mauro Mendes a ser seu vice. Eis que agora ele conseguiu conquistar parte do seu sonho, quando 31 pessoas do diretório do PPS regional votaram a favor ao respaldo à postulação de Mendes.
Isso é algo que a Coluna nunca duvidou que ia acontecer conseqüente a experiência política e a competência de Muniz ser capaz de realizar seus desejos, não importando muito as maneiras que usa para conseguir seus propósitos. É um político que somente irá somar para Mendes, o qual faz uma ótima ao escolher o parlamentar socialista, pois o empresário do PSB estará enfrentando o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), o qual já mostrou que conhece muito bem as estratégias para conseguir êxito num jogo político, e apesar de diversas falhas administrativas no comando do município de Cuiabá é muito capaz de convencer o eleitorado que ele é o melhor entre as outras opções.
Percival Muniz saberá conduzir essa disputa majestosamente e Mauro Mendes irá se surpreender com as viabilizações do parlamentar, o qual se constituirá não apenas como candidato a vice, mas num grande estrategista. Quem conhece esse deputado, sabe que ele é muito determinado  e faz de tudo para conseguir o que quer, e eis que acabou de conceder um exemplo quando definiu o apoio do PPS a Mendes, só para ter a chance de ser candidato a vice-governador.
ALIÁS,
depois de saber que teria o PPS na coligação para garantir seu projeto ao pleito eleitoral deste ano, o empresário Mauro Mendes ficou tão feliz que até voltou a discursar sobre “a verdade que vence a mentira, e que não são as promessas que garantem a vitória”. Como a Coluna já havia dito, o empresário socialista deve ter muito cuidado com seus discursos, pois já prometeu que não irá prometer, o que é uma promessa difícil de se realizar em campanha política.
“Foi uma Vitória maiúscula daqueles que querem um debate produtivo e saudável para Mato Grosso, sem preconceitos. Na minha avaliação, foi uma vitória da verdade sobre a mentira diante tudo o que vinha ocorrendo”, disse Mendes.
Realmente foi muito bonita a frase do candidato, o qual está se referindo ao ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos e todas as suas promessas de campanha não cumpridas. Como inegavelmente, e infelizmente, que promessas se tornarão um vicio para político, Mauro Mendes, que é novo no âmbito, pode estabelecer um novo jeito de fazer política e quem sabe transformar as coisas por aqui. Ou ele pode infelizmente se tornar um político demagogo que tanto criticou o opositor e acabar cometendo os mesmos erros.
Mendes também estava se referindo as formas que se desenham para conseguir uma coligação, que para ele a decisão do PPS não foi um jogo sujo.
“Aos poucos, estamos mostrando que não somos terceira via, como vinham falando, e sim uma opção concreta para o eleitor, porque temos um projeto concreto, alternativo ao simples jogo de situação e oposição”, ressaltou o pré-candidato socialista.

3- O DEPUTADO ESTADUAL
Sebastião Machado Rezende (PR) queria apenas se candidatar a reeleição neste ano, mas poderá conseguir uma vaga como candidato a vice-governador de Silval Barbosa, sendo que o presidente regional do partido republicano, o deputado federal Wellington Fagundes já está preparando os argumentos para convencer Resende a aceitar a proposta. É claro que o parlamentar republicano irá aceitar esta disputa ao lado do governador, com aquele mesmo discurso de todo político, que é soldado da sigla e assim irá corresponder aos anseios dos filiados.
O que levou  Fagundes a decidir pelo nome de Sebastião Rezende é que ele é capaz de somar um grande numero de votos entre as comunidades evangélicas em todos os municípios. São os cálculos políticos que definem a maioria das coligações, chapas e apoios, por isso a grande importância da popularidade e uma intensa relevância que terá este vice, que ajudará Barbosa a elevar a sua torcida entre o eleitorado.
Se o nome de Sebastião Rezende for aceito pela coligação PMDB/PR/PT e outros partidos pequenos, os deputados Jota Barreto (PR), Gilmar Fabris (DEM) e Vilma Moreira (PSB), que tentarão a reeleição, e além deles também disputarão o pleito para o mesmo cargo o ex-deputado Zéca D’Ávila (DEM), o ex-vereador petista Juca Lemos e o presidente da Câmara, Hélio Pichioni (PR), poderão usufruir de mais espaço de disputa e a sobra de eleitores para suas postulações.

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