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Rondonópolis
 
 

Papo Político

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no1- O PASSE LIVRE
para estudantes constituiu-se em umas das mais solenes promessas de campanha do então candidato peemedebista, José Carlos do Pátio e agiu com muita força política junto ao eleitorado, se constituindo em um dos grandes fatores que levaram o candidato peemedebista à prefeitura municipal de Rondonópolis.
Os adversários classificaram a promessa de mirabolante e eleiçoeira; inclusive as empresas de ônibus ficaram preocupadas. Muitos eleitores não se entusiasmaram, mas a classe mais pobre, a qual vive economizando até dinheiro considerado insignificante, como moedas de 5, 10, 25 centavos, ficaram torcendo que a criação do referido passe livre acontecesse logo, pois o dinheiro da passagem de ônibus continua fazendo falta.
Depois de um mês ou dois da administração de Pátio, a classe menos favorecida já começou a ficar preocupada com a demora do cumprimento da promessa, e hoje já são mais de 10 meses e nada de concreto.
No encontro recentemente promovido pelo UBES, tem se a impressão que o prefeito se arrependeu até de ter ido ao referido ato, pois foi mais uma vez cobrado pelos estudantes. A saída de Pátio provocou até risos, pois ele disse que a cobrança deveria ser feita ao governador Blairo Maggi.
2- A ELEIÇÃO
para o comando do diretório municipal do PMDB está complicada. A presidente Terezinha Silva foi reeleita, por grande maioria, para comandar o partido em Rondonópolis para os próximos dois anos.
Mas Terezinha Silva não está sendo aceita pelo outro grupo comandado pelo cacique do partido, deputado federal Carlos Bezerra. Assim fica criado um grave problema que impede o funcionamento normal da sigla e o que certamente deverá ser decidido na Justiça, se não houver um acordo. Enquanto tal decisão não acontecer o partido fica sem um dirigente de consenso.
Como tem acontecido em casos semelhantes, o partido sob intervenção fica por mais de três meses sem dirigente eleito.
Muitos peemedebistas disseram à Coluna acreditar que ambos os grupos pensam em entrar em um acordo para que haja uma solução pacífica, com a designação provisória, por trinta ou sessenta dias, de um grupo neutro, com trânsito em ambos os grupos, o qual procuraria uma solução de consenso. Assim, é aguardar para ver.
PODE ATÉ SER QUE
estão fazendo uma tempestade em um copo de água e a crise não seja tão ameaçadora assim, e é pelo que a Coluna torce fervorosamente.
Com a briga interna do PMDB, a população de Rondonópolis pode ficar prejudicada porque recursos que seriam usados no crescimento e desenvolvimento do município podem ser destinados a outros locais, se há um desencontro político entre o prefeito Zé do Pátio e a liderança maior do partido, deputado federal Carlos Bezerra.
A briga interna dentro do PMDB começou quando o prefeito José Carlos do Pátio disse em público que irá apoiar como candidato ao governo do Estado em 2010 o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) e não Silval Barbosa, que é o candidato do seu próprio partido.
Por um lado, o Pátio tem até as suas razões, pois na sua campanha para prefeito em Rondonópolis, o vice-governador Silval ficou em cima do muro, não apoiando o Zé para não contrariar o governador Blairo Maggi, que apoiava a reeleição do correligionário Adilton Sachetti. E o Zé do Pátio acabou eleito e nunca engoliu a atitude de Silval Barbosa e agora se sente no direito de dá o troco.
3- O PRESIDENTE
regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, já vem admitindo que possa punir José Carlos do Pátio, caso o correligionário continuem não apoiando a candidatura do vice-governador Silval Barbosa na disputa pelo governo do Estado e suba no palanque do possível adversário, Wilson Santos (PSDB).
“Cada ação tem uma reação”, afirmou Bezerra durante um recente encontro do PMDB. Essa foi a primeira vez que o cacique peemedebista sinaliza abertamente em punição para Pátio.
O embate protagonizado por Pátio, tem dado nos últimos dias dor de cabeça à cúpula do PMDB.  O prefeito de Rondonópolis tem dito que prefere manter a lealdade política e admite até encarar eventuais punições.
Pátio tem nos últimos dias intensificado as declarações de apoio a Wilson Santos e chegou a anunciar o prefeito cuiabano como futuro governador, em recente encontro de ambos, em evento no 18º GAC.
Assim não estamos muitos distantes de um rompimento dentro do PMDB, quando alguns peemedebistas podem emigrar para o ninho tucano.
Como se vê, sequer começou a definir os candidatos para a campanha eleitoral do próximo ano e já se pronunciam problemas sérios que podem implicar em rompimentos até certo ponto históricos.

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