O candidato a senador Sebastião Carlos (Rede) não teve seus votos computados e aparece com zero votos no cômputo final divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A causa seria o indeferimento do registro de candidatura de seu segundo suplente, o professor rondonopolitano George Ribeiro, que não teria se desincompatibilizado do cargo de professor em tempo hábil para o registro de sua candidatura, como prevê a lei.
Por conta dessa situação, os votos dados à chapa não foram computados e Sebastião Carlos aparece com zero votos no site do TRE. Por meio de nota, o candidato ao senado se defendeu da situação e afirmou que o seu nome e de seu segundo suplente, Professor Mauro, foram deferidos com parecer favorável da Procuradoria Regional Eleitoral e taxou de “inexplicável” a não divulgação de seus votos pelo TRE.
O ex-candidato a senador ainda argumenta que o Diário Oficial do Estado do último dia 4 de outubro traz a informação de que o candidato a suplente George André Silva Ribeiro estava se afastando de sua função pública para o exercício de atividade política entre 7 de julho e 22 de outubro de 2018, portanto, dentro do prazo legal de três meses.
“Por inexistirem contra estes candidatos quaisquer causas de inelegibilidade que pudessem impedi-los de participar do pleito eleitoral, inclusive com a contabilização dos votos que lhes foram creditados, eles de fato participaram efetivamente. Por estas razões, todas as medidas legais estão sendo adotadas para sanar o grave equívoco cometido pela Justiça Eleitoral, que atingiu direitos líquidos e certos dos candidatos”, afirma.
Sebastião Carlos informa que apelará a todas as instâncias da Justiça para tentar reverter a situação e que a ação da Justiça Eleitoral teria se caraterizado como um “obstáculo e cerceamento que não se coadunam com os princípios democráticos e republicanos de Direito”.
Sebastião Carlos tem 70 anos e é advogado, historiador e presidente da Academia Mato-grossense de Letras.