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, 17 junho 2024
 
 

Outro lado: Bezerra se defende e se diz “perseguido”

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Carlos Bezerra: por meio de sua assessoria jurídica nega, com veemência, todas as acusações – (Foto: Arquivo)

 

O deputado federal Carlos Bezerra (MDB), acusado de crime eleitoral por supostamente ter se aproveitado da entrega de títulos de propriedade promovido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na cidade de Nova Xavantina para promover sua candidatura em 2018, se disse inocente da acusação.

Por meio de uma nota assinada pela assessoria jurídica da direção estadual de seu partido, Bezerra rebateu as acusações e disse não ter conhecimento do que ocorreu na dita entrega de títulos e nem teria permitido o uso de seu nome na cerimônia, o que o inocentaria no caso.

A nota começa dizendo que Bezerra se sente indignado com o que chamou de “mais uma notícia inverídica veiculada na imprensa” a de que poderia ter seu mandato cassado e afirmou que os embargos declaratórios interpostos a seu favor e rejeitados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que tentava a oitiva com três testemunhas ainda não arroladas no processo, não teriam partido de sua defesa, mas sim da parte do então prefeito de Nova Xavantina.

 

 

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A nota continua afirmando que Bezerra não participou da dita cerimônia de entrega de títulos do Incra e “não fez e não permitiu o uso promocional em seu favor”, o que o inocentaria da conduta vedada. “É inadmissível que uma pessoa possa ser responsabilizada por uma prática que sequer teve conhecimento”, diz trecho da nota.

Sobre a entrega dos títulos, a nota afirma que a ação “obedece a critérios exclusivamente técnicos, sem qualquer interferência externa”, e que os fatos a ele atribuídos não são verídicos. O documento prossegue sustentando que Bezerra “foi a figura política mais perseguida em nosso Estado, respondendo por diversas denúncias, infundadas e irresponsáveis, e em todas elas absolutamente declarado inocente”.

A nota termina afirmando que “não será mais essa denúncia que abalará a imagem de Carlos Bezerra” e lembra dos cargos que exerceu em seus 40 anos de vida pública, antes de dizer que o político “tem em sua consciência a mais serena certeza de que não cometeu qualquer delito, e esta será mais uma ação julgada improcedente”, concluiu.

 

ENTENDA MELHOR

Nesse processo, o eterno cacique emedebista é acusado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) de crime eleitoral, já que durante a solenidade de entrega do título de domínio do P.A. Safra, zona rural de Nova Xavantina, ocorrida no dia 2 de setembro de 2018, o prefeito João Batista Vaz (PSD) teria feito um discurso “vinculando o mandato parlamentar à obtenção daqueles títulos por aquelas pessoas e pedindo expressamente voto para Bezerra, sob o argumento de que deveriam ajudar quem os ajuda”. O ato foi filmado por um dos presentes e o vídeo faz parte dos autos do processo.

Caso seja julgado culpado no processo, o deputado pode ter seu mandato cassado pelo TRE, mas ainda poderá recorrer à instâncias superiores.

 

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