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Bastidores da República: “Guerra do bem contra o mal”, diz Michelle Bolsonaro

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro reproduziu o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que as eleições serão uma “guerra do bem contra o mal”. Ela participou ao lado do mandatário do país, de culto evangélico na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG).

Na ocasião, a primeira-dama afirmou aos fiéis que “o momento atual não tem sido fácil”. “Como ele [Bolsonaro] mesmo fala, é uma briga, é uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que vamos vencer, porque Jesus já venceu na cruz do calvário por nós. E as promessas do Senhor irão se cumprir na nossa nação”, disse.


MICHELLE QUE MANDA

No momento em que mais temeu a prisão do seu filho Carlos, o Zero Dois, investigado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do Gabinete do Ódio que dissemina notícias falsas por meio das redes sociais, Bolsonaro pensou em hospedá-lo no Palácio da Alvorada. Achava que dessa maneira ele estaria protegido. Quem ousaria invadir o palácio para prender um dos filhos do presidente?

Mas Michelle, a primeira-dama, disse não. Ela e Carlos não se bicam. Carlos não se bica com ninguém que se dê bem com seu pai. Depois de prometer que nomearia um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo, Bolsonaro, pressionado por políticos do Centrão, começou a recuar. Michelle disse não, e emplacou André Mendonça. Celebrou com saltinhos e gritos.


VINGANÇA

A sede de vingança dos grupos de poder atingidos pela Lava Jato não tem limites. Recentemente, interlocutores de um ministro do Tribunal de Contas da União e de políticos graduados que foram alvo da operação estavam em campo, em Brasília, empenhados em colher informações sobre o ex-procurador, Deltan Dallagnol, que chefiou a força-tarefa de Curitiba.

Em conversas reservadas a cujos registros, a coluna teve acesso esses interlocutores buscavam meios de obter informações sobre como Deltan vinha se mantendo após se desligar do Ministério Público Federal. Queriam saber, em especial, se o ex-procurador passou a prestar consultorias e para quem.


EM GUERRA

A Ucrânia acusou a Rússia de bombardear novamente a usina nuclear Zaporizhzhia, a maior da Europa. Trabalhadores teriam sido feridos por estilhaços.

De acordo com a empresa estatal de energia nuclear, as forças russas danificaram três sensores de radiação da fábrica, localizada em território ucraniano controlado pela Rússia, durante o novo bombardeio.


SEM DECLARAR

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deixou de indicar entre seus bens a posse de duas fazendas, adquiridas por ele antes das eleições de 2018 e avaliadas em cerca de R$ 1 milhão.

De acordo com as informações, as propriedades estão localizadas no município de Junqueiro, interior de Alagoas e berço da família de Lira. A declaração de bens citada é a última apresentada por Lira à Justiça Eleitoral, quando concorreu ao cargo de deputado federal, para o qual foi eleito.


PORTA VOZ

O deputado Daniel Silveira tem dito por aí que Bolsonaro não fará campanha ao lado de Romário no Rio de Janeiro. Silveira contou a aliados que o próprio presidente lhe garantiu isso. Condenado pelo STF, Silveira afirma que será candidato ao Senado pelo PTB. Já Romário buscará a reeleição no PL, o mesmo partido de Bolsonaro.

Nos bastidores da batalha travada pelo apoio do presidente, Silveira diz que Romário só está ao lado de Bolsonaro por conveniência ou oportunismo. O deputado foi ovacionado pela militância bolsonarista na convenção do PL, no dia 24 de julho, enquanto Romário foi vaiado ao ser anunciado no evento.


PREMIADOS

Mesmo tendo ocultado de uma conselheira da Caixa denúncias de assédio contra Pedro Guimarães, a Corregedoria da estatal foi premiada quatro vezes pelo governo Bolsonaro, inclusive por supostamente ser ágil na punição de agentes públicos que cometeram irregularidades.

Em entrevista à coluna em junho, Maria Rita Serrano, integrante do Conselho de Administração da Caixa, afirmou que havia questionado em 2020 a Corregedoria sobre denúncias contra Pedro Guimarães. O órgão negou ter recebido relatos. As denúncias contra Guimarães, entretanto, começaram a ser feitas ainda em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro.


DOAÇÃO CARIDOSA

Suspeito de irregularidades durante sua gestão como superintendente do Ministério da Saúde no Rio, o coronel da reserva George Divério é um dos doadores da vaquinha para a campanha do ex-ministro Eduardo Pazuello.

Segundo dados da página da vaquinha de Pazuello, Divério fez uma doação modesta de R$ 50 para a campanha do general, que tentará uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro este ano.

Divério foi nomeado por Pazuello para a Superintendência de Saúde do Rio em junho de 2020. Em maio de 2021, entretanto, ele foi exonerado do cargo após denúncias de corrupção.

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