A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), o arquivamento de cinco investigações contra o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro abertas em decorrência dos trabalhos desenvolvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
As manifestações foram apresentadas no âmbito de petições formuladas no STF após o encerramento da CPI.
IRREGULARIDADES
Os advogados do PT (Partido dos Trabalhadores) ingressaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação contra o PL (Partido Liberal), acusando a legenda de impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral promovendo o presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição.
O partido do também pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva relata que o PL promoveu uma campanha de impulsionamento de conteúdo digital nos dias 22 e 23 de julho, pelo YouTube e pelo Google.
NÃO FOI ELEITORAL
O Partido Liberal (PL), legenda do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmando que não houve propaganda eleitoral antecipada durante o encontro convocado pelo chefe do Palácio do Planalto com embaixadores na última semana.
No documento, a sigla defendeu que se trata de um evento na pauta do governo e que não cabe à Justiça Eleitoral analisar as falas do presidente na posição de chefe do Poder Executivo.
NÃO POSSO FAZER NADA
O presidente Jair Bolsonaro voltou a mencionar o conflito envolvendo a Ucrânia e a Rússia. Segundo o mandatário, ele é contra a guerra, mas não pode se envolver a ponto de “trazer um problema lá de fora para o nosso colo”.
“Fomos à Rússia e recebi críticas de 99,9% da imprensa, sobre críticas de outros países, mas eu sou presidente do Brasil. Quero paz, não quero guerra em lugar nenhum do mundo e faço o possível para isso, mas não posso trazer um problema lá de fora para o nosso colo, sem poder solucioná-lo, ficaríamos com dois problemas”, disse Bolsonaro.
FILIADA
Um filiado do MDB apresentou um pedido para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anule o ato convocatório de convenção partidária nacional da sigla. O evento, que deve oficializar a candidatura de Simone Tebet (MS) à Presidência da República.
O autor da ação é Hugo Wanderley Caju, filiado ao partido desde junho de 2007. O emedebista defende que o fato da convenção ser realizada de maneira virtual inviabiliza a garantia do sigilo do voto pelo sistema que será utilizado para realizar a reunião. A inviolabilidade do voto é garantida em estatuto da legenda.
DEMOCRACIA
Quatro ex-ministros do Supremo Tribunal Federal já aderiram ao manifesto organizado por juristas em defesa do processo eleitoral e contra o discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro. O manifesto será apresentado em um ato público que está marcado para o dia 11 de agosto, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a USP.
A ideia dos organizadores é fazer da ocasião a reedição de uma manifestação histórica realizada no mesmo local em 1977, em pela ditadura militar, com a leitura de uma carta que denunciava as arbitrariedades do regime e defendia a volta da democracia.
RACHADURA
Ex-ministro da Educação da atual gestão federal, Abraham Weintraub voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro, a quem classificou como uma pessoa “desonesta” e que Centrão fez o titular do Palácio do Planalto “soltar a franga”.
Durante uma live transmitida pelas redes sociais no último domingo, o provável candidato ao governo de São Paulo afirmou categoricamente que o titular do Palácio do Planalto “mentiu” para o povo e se aliou “aos porcos”.