O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) trabalha para lançar candidatura própria a prefeito de Rondonópolis ou, ao menos, indicar um nome para candidato a vice-prefeito. Pelo menos foi isso que externou ontem o presidente estadual do PMDB, o deputado federal Carlos Bezerra, durante visita à redação do A TRIBUNA.
O parlamentar explicou que este direcionamento foi tomado na sexta-feira (27), durante uma reunião com o presidente do Diretório Municipal do PMDB, Jairo Pradela e a bancada de cinco vereadores do partido na Câmara Municipal. “O nome do administrador de empresas Rodrigo Metello (PMDB) poderia estar melhor na cidade após o lançamento de sua pré-candidatura. Mas o partido foi displicente com esse projeto, que deveria realmente ser assumido pela legenda. Mas é um nome bom e se colocou à disposição do partido e isso é válido”, disse o deputado Bezerra.
Carlos Bezerra se posicionou também diante de algumas conjecturas políticas que sugerem candidatos a vice-prefeito pelo partido, a exemplo do nome do vereador Adonias Fernandes a vice-prefeito do pré-candidato Ibrahim Zaher, ou do vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô, a vice-prefeito numa provável candidatura à reeleição do prefeito Percival Muniz (PPS). “Tudo o que se falou até agora são meras especulações. O posicionamento oficial do partido vai ocorrer de agora em diante. O PMDB está aberto para conversar com qualquer sigla e vai manter o diálogo com partidos daqui pra frente com o intuito de emplacar sua candidatura própria ou na indicação de um candidato a vice-prefeito”, reiterou o presidente estadual do PMDB.
O peemedebista também informou que vem discutindo muito o cenário da política local com o companheiro de Congresso Nacional, deputado federal Adilton Sachetti (PSB), e também com o deputado estadual Nininho.
Sobre o próximo pleito municipal que será o primeiro após a reforma eleitoral promovida pelo Congresso Nacional, Carlos Bezerra destacou que toda eleição é difícil, no entanto, na sua avaliação, a próxima tem pontos favoráveis e negativos. “Por um lado, estas alterações dificultaram o lançamento de candidatura, pois agora empresas não poderão mais fazer doações. Apenas pessoas físicas e com percentual restrito. De outro lado, temos uma campanha barata onde serão favorecidos os candidatos que possuem suas bases eleitorais, aqueles que possuem densidade eleitoral graças ao trabalho que desenvolvem”, externou.
