A proposta de acordo entre o Ministério Público Eleitoral (MPE) e os partidos políticos dentro do projeto “Dignidade Eleitoral” ainda não foi assinada. Ontem, o promotor de Justiça Ari Madeira Costa explicou que aguarda o retorno das propostas apresentadas aos partidos para que o acordo seja celebrado.
Entre as propostas apresentadas pelo Ministério Público, estão a que extingue o uso de cavaletes e expositores nos canteiros, praças e avenidas, a que determina horários para a realização de “bandeiraços” durante a campanha, além da proposta para que cada coligação, somando às proporcionais e majoritárias, poderia contratar, no máximo, mil cabos eleitorais, proibição de fogos de artifícios em eventos de campanha, entre outras. “Na primeira reunião, apresentamos aos partidos essas propostas que partiram deles próprios e estamos aguardando que os partidos avaliem internamente para que nos dê o retorno”, disse o promotor.
Ari Madeira esteve ontem na Câmara de Vereadores, ao lado do delegado federal Tales Souza Frausino Pereira apresentando as principais diretrizes do projeto aos vereadores.
O promotor disse aos parlamentares que o projeto terá ainda uma nova forma de fiscalizar as eleições. Ele destacou que não estaria descartada, por exemplo, a possibilidade de se fazer fiscalizações em bairros durante a campanha eleitoral.
