25.8 C
Rondonópolis
 
 

“Perseguição política”: Demissão da médica Luciana Horta repercute na Câmara

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
A demissão da médica Luciana Horta ocorreu justamente após o seu nome ser divulgado na imprensa como possível vice na chapa do pré-candidato a prefeito Cláudio Ferreira. Uma “estranha coincidência” (Foto – Arquivo)

A notícia divulgada ontem pelo A TRIBUNA, do desligamento da médica Luciana Horta, das funções que desempenhava na Central de Regulação, Hospital da Lions e UTI Municipal, ganhou ampla repercussão na sessão da Câmara Municipal.

A “estranha coincidência” da demissão ocorreu justamente após o nome da médica ser divulgado na imprensa como possível vice na chapa do pré-candidato a prefeito Cláudio Ferreira (PL). Essa “coincidência” levou muita gente a enxergar no ato uma “perseguição política”.

A vereadora Kalynka Meirelles (PL) foi à tribuna do Legislativo para repudiar a demissão da médica. “Venho aqui registrar o meu repúdio pelo desligamento da Dra. Luciana Horta, uma excelente médica que estamos perdendo por perseguição política. Ela é uma profissional que tem posicionamento político, mas que não interfere no seu trabalho como médica”, disse Kalynka.

A vereadora lamentou o motivo que está sendo usado como argumento pelo município de que a demissão atenderia uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma vez que haveria acúmulos de cargos incompatíveis por parte da médica.

“Lamento que a saúde, que já está um caos, perde uma excelente profissional por perseguição, usando o argumento de que ela teria vários vínculos e, com isso, retirá-la das suas funções”.

Ouvida pelo A TRIBUNA, Luciana Horta informou que foi comunicada pela coordenadora da Central de Regulação do Município do seu desligamento da função de médica reguladora. Anteontem, ela teria sido informada pela coordenadora de Recursos Humanos Médicos da UPA da dispensa das visitas ao Hospital da Lions e da UTI Municipal.

Além disso, a médica, que é especialista em cirurgias vascular e geral, comentou ainda que conversas de bastidores davam conta de que ela seria desligada também do Samu, onde atua como médica plantonista. O seu próximo plantão ocorre nesta sexta-feira (26).

No entanto, o líder do prefeito na Câmara, vereador Reginaldo Santos (PSB), afirmou que não houve perseguição política. “Precisamos falar o que está acontecendo. Não tem perseguição alguma. A Dra. Luciana é servidora de carreira do município e vai continuar trabalhando no Ceadas. Assim como também vai continuar no cargo de livre nomeação do prefeito que ela tem lá no Samu. O cargo que foi feito o desligamento foi o do Consórcio Regional de Saúde”, minimizou.

Cabe esclarecer que as contratações pelo Consórcio são feitas via uma empresa terceirizada. O pagamento é repassado pelo município para o Consórcio, que paga a terceirizada a qual o profissional é vinculado.

 

 

———— CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE  ————
————————————————————————————

 

 

O vereador Roni Magnani (PSB) contrapôs ao líder do prefeito e disse que se tratou de perseguição política sim. Lembrou que a demissão da médica coincide com as notícias divulgadas pela imprensa sobre a cogitação do seu nome, que se filiou recentemente ao PL, como possível candidata a vice-prefeita na chapa do deputado Cláudio Ferreira na disputa pela prefeitura de Rondonópolis.

“Discordo (do líder do prefeito) que a Dr. Luciana não tenha sido alvo de uma perseguição política. Justifico: basta vocês se ‘antenarem’ aos noticiários. Quando disseram que havia a possibilidade da Dra. Luciana Horta ser pré-candidata a vice-prefeita numa chapa adversária, veio a sua exoneração destas funções aí”, apontou Magnani.

 

- PUBLICIDADE -spot_img

1 COMENTÁRIO

  1. Fica evidente que a matéria dá publicidade à já sabida e notória “personalidade” do gerente municipal. Onde a prioridade é a sua própria vontade ( o PODER) contrastando com finalidade para qual foi eleito. Defender a população.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Plano diretor: Justiça determina atualização em cidade de MT; em Roo projetos empacam na Câmara

Com a atualização do plano diretor atrasada há oito anos, a Justiça determinou que o município de Pontes e...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img