O Partido dos Trabalhadores (PT) definiu para o dia 18 de abril a realização das prévias que vão definir o candidato ao Senado da sigla. Ontem, o presidente do partido em Rondonópolis, Mauro Campos, que esteve presente junto com uma delegação de 24 pessoas no encontro de Tática Eleitoral e Política de Alianças, realizado no final de semana, em Cuiabá, explicou que as prévias foram inevitáveis devido ao fato do deputado federal Carlos Abicalil e a senadora Serys Marly não abrirem mão da disputa para uma das cadeiras ao Senado. “Penso que os dois vão até o fim”, prevê Mauro Campos.
Ele ainda explicou que nem o apoio a Silval Barbosa foi oficializado durante o encontro. “Isso somente será definido no dia 18 de abril. A única definição é que vamos apoiar candidato do partido que esteja no arco de alianças do governo Lula”, lembrou o dirigente petista.
Para as eleições de outubro, serão, a princípio, três candidaturas à sucessão de Blairo Maggi: a de Wilson Santos que é do PSDB, partido que fez oposição a Lula, Silval Barbosa (PMDB) e Mauro Mendes (PSB) siglas que estão no arco de alianças de Lula.
Com isso, um possível chapão composto pelo PMDB, PT e PR nas eleições proporcionais também não está definido. A formação deste chapão é dada como certa pelas lideranças republicanas e peemedebistas.
Mauro Campos explicou que cada município será responsável pela organização das prévias locais. Ele disse que os filiados com mais de um ano de PT estão autorizados a votar no processo de escolha do candidato ao Senado do partido.
POLÊMICA
Mesmo em Rondonópolis, a questão tem gerado polêmica. Mauro Campos, na semana passada, criticou o que ele considera como intromissão de outras siglas dentro de um processo interno do PT. Mauro citou, como exemplo, os discursos dos vereadores Ananias Filho (PR) e Mariuva Valentim Chaves (PMDB) que saíram em defesa da candidatura da senadora Serys à reeleição.
Por outro lado, o suplente de deputado federal do partido, José Ferreira Lemos Neto, o Juca Lemos, pensa de forma diferente. Ele acha válida a participação de dirigentes de outros partidos no processo interno do PT.
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