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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Agricultor aposentado volta a clamar por justiça

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O agricultor com a foto da família: “vivo angustiado, pois mataram minha esposa e minha filha e até hoje não sei o porquê”

Passados 11 anos de um bárbaro crime que  abalou o distrito de Fátima de São Lourenço, em Juscimeira, município vizinho a Rondonópolis, o caso, conforme a família, ainda está sem solução.
O agricultor aposentado Cristóvão Tolentino de Barros, 68 anos, continua clamando por justiça. “Vivo angustiado, pois mataram minha esposa e minha filha e até  hoje não sei o  porquê. Fui acusado e preso pelo que  não devia. Gastei muito para  provar minha inocência na Justiça e agora irei gastar mais para encontrar quem matou minha família.  Irei cobrar por Justiça na polícia e também no Ministério Público”, disse Cristóvão Barros.
Em Fátima de São Lourenço, Cristóvão possui um sítio onde, entre o dia 16 para o dia 17 de janeiro de 2001, a esposa dele – Gervásia Pereira de Souza, com 54 anos à época – e a filha dele – Carla Pereira de Barros, então com 19 anos – foram executadas com tiros na nuca e na cabeça. Nada foi roubado naquela ocasião da propriedade.
Para o agricultor aposentado, o crime teria sido um ato de vingança contra ele. Logo após o crime, o próprio Cristóvão diz ter acusado uma pessoa pela prática dos crimes. Essa pessoa chegou a ser presa apenas por um período de cerca de 30 dias, mas o acusado também passou a acusar o próprio agricultor de ter matado a filha e a esposa.
O primeiro suspeito teria alegado que o agricultor queria vender a propriedade, mas sua esposa não queria, motivando os assassinatos. Na sequência, Cristóvão também foi preso e ficou recluso por um período de 30 dias. Conseguiu provar a inocência e foi colocado em liberdade.
Desde então, a investigação do crime bárbaro não avançou, com a sociedade sem saber o que realmente motivou e quem estava por trás.
Angustiado, Cristóvão procurou o Jornal A TRIBUNA, mais uma vez, para fazer um apelo às autoridades por solução e por justiça. “Eu só queria entender porque um indivíduo vai lá, mata a filha, mata a mulher de um cidadão e nada acontece, e fica por isso mesmo?”, questionou.

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