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Agentes prisionais decretam greve

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Os agentes prisionais decidem pela paralisação de suas atividades. Rondonópolis adere ao movimento que foi deflagrado ontem
Os agentes prisionais decidem pela paralisação de suas atividades. Rondonópolis adere ao movimento que foi deflagrado ontem

A negociação entre o secretário de Estado de Administração Geraldo De Vitto e o Sindicato dos Servidores do Sistema Prisional de Mato Grosso (Sindsspris) não prosperou. Os servidores entraram em greve nesta quarta-feira (2), após deliberarem em assembleia geral que não vão acatar a proposta do Estado, que propõe a discussão da Lei Orgânica da categoria, sem a inclusão da tabela de subsídio.
De Vitto se reuniu ontem por aproximadamente duas horas com os servidores ligados ao sindicato para discutir a Lei Orgânica dos agentes, mas sem entrar no mérito da tabela de subsídio. Durante a reunião, o secretário ressaltou que não há nenhum problema para o Governo do Estado em discutir a Lei Orgânica da categoria, sendo que até mesmo solicitou que a comissão do sindicato indicasse três pessoas para se reunirem com os técnicos da Secretaria de Administração (SAD) com o intuito de corrigir algumas falhas de redação da lei e realizar alguns ajustes relacionados a adicional de insalubridade, adicional noturno, jornada extra, entre outros pontos.
“A tabela de reajuste não entrará no mérito da Lei Orgânica pelo fato de já ter sido acordado com a categoria em 2008 um reajuste e recomposição salarial até 2010. O Governo aceita mandar a Lei Orgânica para a Assembleia Legislativa até sexta-feira (4), mas sem discutir tabela. Em nenhuma categoria que assinou o acordo houve alteração de tabela. Repito, o Governo é favorável a avançar na questão da Lei Orgânica da categoria”, explicou De Vitto.
O presidente do sindicato, João Batista Pereira de Souza, logo após sair da reunião com o secretário, apresentou a proposta à categoria, que não aceitou em discutir a Lei Orgânica sem a inclusão da tabela de subsídio e declarou estar em greve. Os agentes estavam com indicativo de greve desde a última sexta-feira (27), sendo que o encaminhamento da Lei Orgânica para a Assembleia Legislativa era um dos principais pontos requeridos.
De acordo com João Batista, a categoria vai se reunir novamente em assembleia hoje (3), a partir das 17h, na Capital, para decidir os rumos do movimento.
NOTA
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) expediu um comunicado ontem informando que a paralisação anunciada pelos agentes prisionais não irá afetar os trabalhos e nem comprometer a segurança do Sistema Prisional.
Segundo a Sejusp, 30% dos agentes prisionais trabalharão normalmente em regime de plantão de 24 por 72 horas, conforme estabelecido na Lei de Execução Penal (LEP). A Sejusp informa ainda que os serviços essenciais como cumprimento de ordem judicial; entrega da alimentação aos reeducandos e serviços de saúde, serão devidamente prestados pela categoria.  “Vamos contar com apoio da Polícia Militar para manter a ordem e a segurança dentro das unidades prisionais, além de outras medidas jurídicas que serão tomadas”, explicou o secretário Diógenes Curado Filho.  Ainda, conforme o secretário, a Sejusp encaminhou um documento para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para devidas providências de medidas preventivas, para evitar que a categoria entrasse em greve.

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