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Você viu, sentiu compaixão e cuidou dele?

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A Campanha da Fraternidade é uma atividade da Igreja Católica, realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil todos os anos, no período da Quaresma. A Campanha da Fraternidade de 2020 tem como temática proposta Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso e o lema inspirado no Evangelho de Jesus Cristo, de (Lucas: 10,33-34) “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. Jesus nos desafia com o entendimento de que é preciso cuidar da vida uns dos outros. É despertar a empatia nas pessoas e incentivá-las a não permanecerem indiferentes perante as situações que afetem a dignidade do próximo do outro.

Neste sentido nos sensibiliza e nos fazer compreender que a vida é dom e graça de Deus, e também compromisso humano, que necessita de ser cuidada e defendida de tal maneira que ela possa ser digna. Então, ela precisa ter essa dupla responsabilidade. O lema é inspirado na parábola do Bom Samaritano: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, no sentido de que a gente possa ter o olhar voltado ao irmão, à irmã, que sofrem que são excluídos pelo sistema injusto e opressor… O Bom Samaritano nos ensina a desenvolvermos atitude de sensibilidade para percebermos as dores, o sofrimento e ser uma presença que ajude a restituir a dignidade e a vida humana.. Esse é o modelo de relação e encontro que deve nortear a Missão dos discípulos de Jesus. Os três verbos – Ver, sentir compaixão e cuidar – remetem ao consagrado método adotado na caminhada eclesial de modo muito frequente a partir do Pós-Concílio Vaticano II.No contexto pedagógico Jesus deixa bem claro qual é o ponto de partida da proposta de discipulado é o cuidar da vida.

Ao observar a Parábola do Bom Samaritano fica claro a pergunta que precede a narrativa de Jesus: “Quem é o meu próximo?” (Lucas 10,29). Na narrativa, Jesus responde que o próximo é todo aquele que necessita de amparo, independentemente de quem seja.

O próximo, na maioria das vezes, não faz parte do nosso círculo de convivência familiar ou do grupo de amigos. No entanto, o próximo é um estranho, alguém que não é atraente aos nossos olhares. Talvez, pode ser que esse próximo seja um inimigo, como no caso do samaritano e o judeu. Também percebe-se na parábola que Jesus posiciona essa pergunta em sua forma correta. O ponto principal, “Quem é o meu próximo?”. A pergunta deve ser: “Eu estou sendo um bom próximo para os necessitados ao meu redor?”.. Então Jesus concluiu: “Vá e continue fazendo o mesmo” (Lucas 10,37).

A você leitor, o artigo nos questiona e faz refletir nas atitudes de compaixão. Que Deus nos conceda a graça, sabedoria e a ternura, de “bons samaritanos” para com aqueles que estão ao nosso lado caído pela dor da rejeição do abandono existencial.

Melhor samaritano é aquele que te acolhe

(*) M. Aparecida Silva é Pedag. Psicopedg., membro da coordenação Dioc. de Pastoral.

 

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