A cada batalha ganha,
O meu ego se eleva.
Mas, a cada perda,
Ele se esconde e murcha.
A cada contentamento,
Sinto-me muito forte.
Mas, quando a dor chega,
Eu não aguento eu choro.
A cada encontro com as dúvidas,
A razão logo assim me alerta,
E nos “serás” que a vida me impõe,
Eu encontro todas as minhas falhas.
Mas, me vejo como humano,
Nos confrontos do meu eu.
Ai eu ressurjo como a fênix,
Entre o negro dos meus erros.
(*) Joabe Tavares é poeta e historiador em Rondonópolis