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, 19 maio 2024
 
 

Onde estará nossa caixa de Pandora?

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Olhai esses supérfluos! Adquirem riquezas e, com elas, tornam-se mais pobres. Querem o poder e, para começar, a alavanca do poder, muito dinheiro – esses indigentes!
(Nietzsche, Assim falou Zaratustra, …)

A caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, esse que até nossos dias se extrai o que chamamos de esperança, pois conta a lenda que Zeus criou Pandora, a primeira mulher da humanidade e junto dela deixo-a como guardiã de uma caixa, que na verdade seria um jarro contendo todos os males do mundo, inclusive a dita “esperança”, essa que há duas sugestivas interpretações; primeira delas “a esperança é a última que morre”, explicitamente ficou apenas a esperança em sua caixa, e a nossa? A segunda dessas interpretações é que a esperança pode ser vista também com um outro mal da humanidade trazendo sempre a ideia de futuro, e que ironicamente não chega!
Caixa de Pandora da educação, onde se sonha com o investimento real, e não tão somente o legalmente fatiado; salários justos, salas equipadas, escolas e bibliotecas adequadas, política de respeito ao respeito, do aprender significativo e de toda sua importância, a sociedade que padece injuriada ao descaso com a educação e as greves invisíveis e visíveis como a SP.
Descaso esse que sofre a política brasileira, CPI(s) da verdade(s) pois de um lado a corrupção estatizada em milhões e milhões de vantagem de propineis, a gordas e diabéticas propinas, onde o povo ainda alarmado com Pandora, caixas 2, Zeus e todos os nossos…
A criação dos males que nós mesmos geramos, e choramos dia e noite pela angustiosa dor e decepção humana na centelha da última que fica chamada esperança fictícia, fazendo uso de uma muleta A, B ou C, no fim é você mesmo.
Esperança em muletas de reparo, mas a terceirização divide estudiosos e conceitos, mas uma coisa é certa, os jovens serão os mais prejudicados por essa pantomima contra a CLT, pois ingresso será via contrato ao bel prazer da gestão, e prerrogativa constância do mal esperança, será? Outro detalhe sórdido é o chumbo cruzado entre Senado e Câmara, pois assim se expressa nossa elite política “pau em chico o mesmo que Francisco.”
Orgulho (de ser), indolência, dissipação, – no Planalto Central, seja Pandora e Zaratustra, esse último um sábio que viveu 500 a.C e passou por provações, onde ao nascer riu ao invés de chorar (temos identificação?), poderia ser o próprio mal – como conta a lenda, e assim foi colocado à prova de fogo, manada de animais e até mesmo aos cuidados de animais selvagens, sobrevive, e torna-se prodígio que perambulava perguntando “quem fez o céu, quem implantou bondade e justiça nas pessoas?”
Enfim, tal nobre de espírito mais tarde foi considerado o pai do masteísmo, primeira religião monoteísta que se tem notícias, de criança ao pregador com bons pensamentos, palavras e ações, portanto, será que não nos falta pensar mais na fatídica caixa, que não existe?

(*) Marcio Martins é psicopedagogo Dr.(t) em Ciência da Educação/UNC – [email protected]

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