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, 18 maio 2024
 
 

A nossa paixão

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Jose Olavo - 15-04-14

5.480. Este é o número em que nosso Senhor Jesus Cristo revelou à Santa Brígida quando esteve em um mosteiro em um profundo momento de oração. Deus mostrou à ela que estas pancadas a qual levou foram muito além das dores e todos os sofrimentos que teve como homem, que submetido a carregar a nossa Cruz, redimiu de todos os nossos pecados. Quando houve a morte de Jesus, neste momento, Ele nos oportunizou a nossa entrada ao céu, no paraíso.
Nos limpou da mancha do pecado, porém não nos tirou o livre arbítrio, ou seja, a liberdade de fazermos as nossas escolhas, e assim sermos homens e mulheres suficientes para arcarmos com os frutos daquilo que plantarmos. Tão generoso e misericordioso, Deus sempre está de braços abertos para nos acolher nos momentos mais complexos e vitoriosos que cercam nossas vidas.
Este convite do calvário, nesta Semana Santa, nos faz refletir no mais profundo dos nossos íntimos, e ver que tanto sofrimento, foi por amor, amor a mim e a você. Que isto não se torne para nós causa de juízo ou condenação mais que pela sua morte e ressurreição seja sustento e remédio para nós.
Necessitamos venerar a Cruz e enxergarmos nela o caminho de nossa salvação, o exemplo que o filho de Deus, um homem como nós, conseguiu superar as dores, humilhações e a morte. Quantos de nós morremos espiritualmente e nos deixamos nos abater pelo simples fato de nos deparar com nossa rotina diária, e são estes desafios que a Cruz nos ensina a vencer. Deus não nos deu um fardo maior que não possibilitamos de carrega-lo.
Que possamos ser fiéis como Maria e João o discípulo amado, estando juntos, quando todos aqueles que o seguiam e o admiravam, simplesmente viraram as costas para aquele que veio trazer a esperança de vida eterna. Acreditarmos com todo nosso amor que Jesus, no domingo de páscoa, voltou e voltou para nunca mais nos deixar, sendo o consolo de nossas almas, a luz em meio à escuridão, o sal que tempera nossas vidas, aquele que nos faz pensar e refletir no mais íntimo do nosso interior.
O filho do carpinteiro José, humilde que lavou os pés de seus discípulos em seu maior gesto de humildade, trouxe em sua face o brilho do amor e da caridade, o homem das multidões, aquele que prometeu ao crucificado que instantes se encontrariam no paraíso. O Homem que curava, que o simples olhar faziam a todos se recolherem.
Somente alguém que amou tanto assim e mesmo pensando no futuro, e pensando em nós também não nos deixaríamos órfãos, nos instituiu a Santa da Eucaristia, nos deixou o memorial da vida eterna, as escrituras sagradas, o Espírito Santo que habita dentro de cada um de nós. Em troca, o filho de Deus nos quer apenas uma coisa, que amemos a Ele e ao próximo.
Feliz Páscoa.

(*) José Olavo Pio é engenheiro civil e professor universitário

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