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Formação e capacitação de quem mesmo? De pessoas!

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Wilse Arena - 27-04-09Em artigo anterior, afirmei que as manifestações populares que marcam um momento histórico em nosso país têm forçado a classe política a rever suas posições e a redimensionar suas ações em direção a políticas sociais mais justas.
Nesta oportunidade, quero chamar a atenção para o fato de que, em decorrência destas manifestações, não só a classe política e os governantes são compelidos a rever seus princípios, discursos e práticas, quando não a reconstruí-las, mas todas as instituições sociais, econômicas e culturais (públicas e privadas).
As escolas e empresas, por exemplo, que lições podem tirar de tudo isso? A primeira, no que diz respeito à formação de professores, e a segunda no que diz respeito à capacitação de seus funcionários?  Será que a preocupação das instituições escolares com questões relacionadas ao conhecimento, métodos e técnicas de ensino, e das empresas com questões relacionadas a treinamentos específicos e técnicos, são suficientes para o cultivo de virtudes humanas essenciais para que as pessoas que trabalham nessas instituições ou organizações —  diretores, coordenadores, professores, merendeiras, gerentes, recepcionistas, secretárias, telefonistas, operadores de telemarketing, mensageiros, entregadores, balconistas, atendentes de caixa, pessoal de segurança, pessoal de cobranças, funcionários dos serviços básicos de apoio, entre outros — enfrentem os desafios postos pela contemporaneidade sem comprometerem seu equilíbrio emocional?
Afinal, as pessoas não são a peça-chave no processo de formatação de um novo modelo de administração? Não são pessoas que administram os recursos, que propiciam as mudanças, que executam as tarefas, que mantêm contato com o público alvo (pais ou cliente)?
Não são pessoas que formam os educandos? Se assim é, não dá para esquecer que quando falamos em formação e capacitação, falamos em formação e capacitação DE PESSOAS e de pessoas que trabalham juntas em um espaço/tempo determinado para atingir determinado fim.
Desta forma, o trabalho em equipe é fundamental. E não é possível falar em trabalho de equipe sem falar em respeito, cooperação, solidariedade, compreensão, autoestima, aceitação de diferenças individuais, reconhecimento, segurança, tolerância, autoconfiança, autodescoberta, autenticidade, criatividade, enfim, sentimentos fundamentais para o desenvolvimento de competências interpessoais necessárias para um perfeito entrosamento de grupos de trabalho.
Nesse sentido, é imprescindível que escolas e empresas compreendam a importância de investirem em OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO como ponto de partida para o desenvolvimento das potencialidades humanas de cada colaborador, pois assim, além de formarem profissionais (cidadãos) mais felizes e preparados para o trabalho, estariam contribuindo, também, no processo de construção de um Brasil mais moderno, mais democrático e mais justo!

(*) Wilse Arena da Costa –  doutora em educação: Psicologia da Educação – Professora Associada do Departamento de Educação/ICHS/CUR/UFMT (aposentada) e escritora

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