Qual a fórmula do amor? Será que conseguimos manter a chama do amor acessa por anos? Mais do que manter um relacionamento, seja um namoro, uma amizade ou um casamento, é entendermos o que move nossos corações. Para algumas pessoas, a busca do eterno amor e até mesmo da felicidade são sensações e buscas particulares, ou seja, cada um tem uma forma de se preencher. Para alguns, se contentam em viver de paixões momentâneas, rápidas e acabam, muitas das vezes, se machucando, pois pessoas que buscam flertes estão sucessíveis a ficar com muitos e não ter ninguém no final das contas.
Da mesma forma que existem pessoas que seguem uma tradição das emoções às vezes consideradas antigas e prosaicas, como mandar um buquê de flores e acabam arrebatando corações fechados, mostrando que cada um tem suas particularidades na procura do eterno amor.
E na semana em que comemoramos o Dia dos Namorados, temos que pensar além de uma data comercialmente rentável para as empresas, mais sim no que ela traduz.
Para se chegar a um matrimônio como de fato Deus nos pede, temos que fazer todo um exercício de paciência, compaixão, humildade, respeito e amor acima de tudo. E o namoro, ele é a primeira etapa de muitas vezes ser uma grande decisão conjugal na vida de um casal. O namoro é experiência fraterna de respeito e aceitação um para com o outro, para que no futuro, tendo superado todas as dificuldades, adversidades, juntos possam estar capacitados e ungidos aos olhos de Deus para ser uma instituição familiar.
E coloquemos em nossos corações, como cristãos, que nós namoramos para um dia ser uma pequena igreja doméstica e não brincar com os sentimentos do próximo, como muitos se fazem ao ir em festa e “ficar” com várias pessoas em uma noite. Nós, acima de tudo, somos templo vivo de Deus e não um templo de diversão. Somos filhos do Rei Salvador e temos a missão de proclamar a boa nova com sabedoria.
O namoro vem para ser a preparação à comunhão futura dos corpos. O namoro santo vai além do casal esperar o tempo de Deus para relação sexual, mas sim aprender desde o início um olhar diferente que o casal aprende a ter para em um futuro, não ser pessoas frustradas com a outra e olhar para trás e ver que fizeram uma escolha errada ao se relacionar com o conjugue. Que neste dia não voltemos para os presentes ou jantares, além de festas, mas sim veja que o namoro é o chamado para a cristandade de sermos uma igreja una na família e em Deus. A arte de ser eternos namorados está na forma como você e seu amado ou amada têm os olhares voltados ao coração do Criador.
(*) José Olavo Pio, integrante do setor jovem da Diocese de Rondonópolis
