33 C
Rondonópolis
 
 

Estradas de Mato Grosso, um eterno dilema!

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
“a falta de vias públicas decentes para fazer o escoamento da produção agrícola, permitindo o eficaz fluxo e refluxo de mercadorias e circulação de pessoas em todo território mato-grossense é ainda o ‘x’ da questão no Estado da produção”
“a falta de vias públicas decentes para fazer o escoamento da produção agrícola, permitindo o eficaz fluxo e refluxo de mercadorias e circulação de pessoas em todo território mato-grossense é ainda o ‘x’ da questão no Estado da produção”

Sem planejamento sustentável ou infraestrutura de apoio e logística, o escoamento da produção agrícola do Estado acumula gigantescos prejuízos. Embora sendo o maior produtor de grãos e pecuária do país e porque não do mundo, ele continua enfrentando um grande dilema, continuar crescendo ou.
Mesmo com toda pujança de suas riquezas naturais, solos férteis, recursos hídricos abundantes, variações climáticas e fantástica produção primária, o estado continua sendo penalizado com a falta de logística para desenvolver-se sustentavelmente, que o diga o homem do campo, o produtor rural…
A falta de vias públicas decentes para fazer o escoamento da produção agrícola, permitindo o eficaz fluxo e refluxo de mercadorias e circulação de pessoas em todo território mato-grossense é ainda o ‘x’ da questão no Estado da produção.
A periódica intermitente ou até mesmo o travamento dessas vias, cria uma situação de desconforto e prejuízos a todos. O mais grave é a constância de tais fatos nas estações chuvosas ou em períodos de estiagens, causando graves transtornos à continuidade do bom desenvolvimento do Estado e região.
Segundo dirigentes da Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso, a ineficiência do modal de transporte terrestre do estado tem causado prejuízos de um bilhão de reais anuais por falta de escoamento adequado da produção agrícola e por desperdício no transporte.
No entanto, continua o eterno dilema, crescer e desenvolver ou parar e esperar? Chega o período das chuvas e ninguém anda no Estado com veículos. É gente atolada na lama, sujas e molhadas por tudo o que é canto.
Chega o período da estiagem, é fogo e fumaça queimando veículos e acidentando gente nas vias públicas nos mais diversos pontos do território mato-grossense. Embora seja um Estado rico social econômico e ambientalmente falando, no entanto a questão das vias públicas continua complexa.
O intenso fluxo migratório na região, aliado à gigantesca pressão antrópica desde a da década de 70, que perdura até os dias atuais, focando os recursos naturais, Mato Grosso sentiu e continua sentindo o peso dessa pressão, seja ela econômica, social ou ambiental.
Por ser um Estado rico e potencialmente promissor, com solo fértil onde tudo que se planta colhe, agregando além da produção primária de grão e pecuária, sobressai fortemente o extrativismo vegetal. Com todas estas questões em foco, exige-se infraestrutura de apoio e logística para continuar avançando rumo ao verdadeiro desenvolvimento sustentável.
Para dirimir esse descompasso e assegurar sustentabilidade à produção, ao desenvolvimento e à preservação, seria de bom grado os gestores públicos agirem rapidamente para evitar que a questão se agrave ainda mais na vida dos mato-grossenses, não?

(*) Romildo Gonçalves é biólogo, mestre em Educação e Meio Ambiente, Perito Ambiental em Fogo Florestal, Prof./Pesquisador da UFMT-Seduc – [email protected]

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Nomeação de ex-secretários: Advogado vê lei eleitoral burlada

O “jeitinho” que o prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB) encontrou para manter na sua gestão os secretários que...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img